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Popularidade de Temer afunda em um ano; veja gráficos

Michel Temer já tem rejeição comparável à de Dilma Rousseff nas vésperas da abertura do processo de impeachment no ano passado

Presidente Michel Temer (Ueslei Marcelino/Reuters)

Valéria Bretas

Publicado em 13 de maio de 2017 às 08h30.

Última atualização em 13 de maio de 2017 às 08h30.

São Paulo – Na última sexta-feira, dia 12, o afastamento de Dilma Rousseff e a estreia de Michel Temer na Presidência completaram um ano.

De lá para cá, a aprovação do peemedebista entre os eleitores só piorou e, segundo as últimas pesquisas, ele já tem um índice de rejeição comparável ao apresentado pela petista nas vésperas da abertura do processo de impeachment.

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Enquete realizada por EXAME.com, com 6.387 pessoas entre os dias 11 e 12 de maio, constatou que 58% acreditam que o Brasil de Michel Temer não é melhor do que o de Dilma – 42% discordam dessa afirmação. (Vale lembrar que esse resultado representa apenas uma amostra dos internautas e não necessariamente retrata a opinião pública brasileira).

Após reunião de balanço do primeiro ano de governo nesta sexta, Temer afirmou para jornalistas que não está preocupado com popularidade.

A última pesquisa de opinião pública do Instituto Datafolha , realizada no dia 2 de maio deste ano, revela que a rejeição de Temer quase dobrou nos últimos meses, saltando de 31% em julho de 2016 para 61% na sondagem mais recente.

De acordo com o Datafolha, o desempenho negativo do peemedebista no período após um ano de governo só fica abaixo do registrado pela ex-presidente Dilma. Em dezembro de 2015, quando completou 12 meses no poder em seu segundo mandato, a petista tinha sua administração avaliada como ruim ou péssima por 65% dos brasileiros.

Por outro lado, a reprovação de Temer está em situação de empate técnico com a de Dilma nas vésperas do impeachment, quando ela tinha 63% de rejeição. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Já a sondagem realizada em março deste ano pelo Ibope e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra um cenário de rejeição mais modesto.

Segundo o Ibope/CNI, Temer somou 55% de rejeição e 10% de aprovação em março. Quando assumiu interinamente o comando do país, em maio do ano passado, a pesquisa mostra que o seu governo era rejeitado por 39% e aprovado por 13%.

Veja como a popularidade de Temer afundou durante o seu primeiro ano de gestão, segundo as pesquisas Datafolha e Ibope/CNI.

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