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População será avisada sobre racionamento, diz secretário

Benedito Braga disse que sempre criticou o rodízio como forma de redução de consumo, mas que agora estuda a medida e se, de fato, há possibilidade de adotá-la

Benedito Braga: “se tivermos fevereiro e março chuvosos, para que vamos incomodar as pessoas com um rodízio?” (Divulgação/Sabesp)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 13h38.

São Paulo - O secretário estadual de Recursos Hídricos, Benedito Braga, declarou que a população de São Paulo será avisada sobre um possível racionamento de água na região metropolitana, mas ainda não há definição se a medida será adotada, e garantiu que haverá transparência na divulgação sobre locais e horários, por exemplo, do rodízio.

O secretário participou hoje (6) de um seminário promovido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) sobre a crise hídrica. Ele respondeu às perguntas da plateia, mas deixou o local sem falar com a imprensa.

Benedito disse que sempre criticou o rodízio como forma de redução de consumo, mas que agora estuda a medida, seus impactos, e se, de fato, há possibilidade de adotá-la. Segundo ele, ainda há esperança de que as chuvas ajudem a evitar o racionamento.

“Se tivermos fevereiro e março chuvosos, para que vamos incomodar as pessoas com um rodízio?”, indagou ele.

O secretário informou ainda que estuda a criação de uma estrutura tarifária progressiva para água, mas não entrou em detalhes.

“A Sabesp tem que ter a capacidade de investir em tecnologias e precisa de uma situação financeira equilibrada, porque a redução na produção de água leva à diminuição de receita da companhia. Isso tem que ser equilibrado”, declarou.

Ao ser questionado sobre o uso de água por indústrias e pelo agronegócio, muito superior ao que é usado pela população, Benedito disse que adotará medidas para evitar captações ilegais.

Técnicos do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), segundo o secretário, estão procurando acabar com captações de água não outorgadas para garantir o abastecimento prioritário do consumo humano.

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O secretário participou hoje (6) de um seminário promovido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) sobre a crise hídrica. Ele respondeu às perguntas da plateia, mas deixou o local sem falar com a imprensa.

Benedito disse que sempre criticou o rodízio como forma de redução de consumo, mas que agora estuda a medida, seus impactos, e se, de fato, há possibilidade de adotá-la. Segundo ele, ainda há esperança de que as chuvas ajudem a evitar o racionamento.

“Se tivermos fevereiro e março chuvosos, para que vamos incomodar as pessoas com um rodízio?”, indagou ele.

O secretário informou ainda que estuda a criação de uma estrutura tarifária progressiva para água, mas não entrou em detalhes.

“A Sabesp tem que ter a capacidade de investir em tecnologias e precisa de uma situação financeira equilibrada, porque a redução na produção de água leva à diminuição de receita da companhia. Isso tem que ser equilibrado”, declarou.

Ao ser questionado sobre o uso de água por indústrias e pelo agronegócio, muito superior ao que é usado pela população, Benedito disse que adotará medidas para evitar captações ilegais.

Técnicos do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), segundo o secretário, estão procurando acabar com captações de água não outorgadas para garantir o abastecimento prioritário do consumo humano.

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