Brasil

Poluição na Guanabara não afetará Jogos, diz Nuzman

Crescem as críticas da comunidade internacional pela poluição na Baía de Guanabara, palco das provas de vela na próxima Olimpíada

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2014 às 16h29.

Santiago - Com a aproximação dos Jogos do Rio/2016, crescem as críticas da comunidade internacional pela poluição na Baía de Guanabara, palco das provas de vela na próxima Olimpíada.

O presidente do Comitê Organizador e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, porém, minimiza o problema. Segundo ele, não houve nenhuma reclamação formal com relação à sujeira.

"O trabalho de despoluição está sendo feito, mas os locais de competições não conflitam tão fortemente com locais que eles são problemas. É uma problema que está sendo enfrentado e que a alteração de local de competição não vai haver, todos virão treinar", comentou Nuzman, neste sábado, em Santiago (Chile).

A preocupação é grande desde já porque, entre 3 a 9 de agosto, a Marina da Glória vai receber o primeiro evento-teste do Rio/2016, exatamente na vela. "Queria lembrar que o Rio de Janeiro, na Baía de Guanabara, sedia dezenas de campeonatos mundiais, dezenas. Nunca nenhum atleta reclamou, nenhuma entidade. Todos competiram na Baía de Guanabara como ela é e como ela está", apontou o dirigente.

Por conta da influência das condições climáticas na vela, a tendência é que muitos atletas internacionais façam estágios de treinamento no Rio, na raia olímpica, antes dos Jogos.

E as imagens da Baía suja afetariam ainda mais a reputação dos organizadores. "Claro que o que está sendo procurado fazer é dar melhores condições e limpá-la dentro do máximo possível. Quis chamar atenção para isso para não parecer que é um local de competição que foi escolhido sem ter tido previamente outros eventos", observou.

Falando com a imprensa brasileira em Santiago, onde acontecem os Jogos Sul-Americanos, Nuzman negou o risco de que, a imagem ruim do País pelos atrasos nas obras da Copa, respinguem sobre os Jogos Olímpicos.

"Na história só três países fizeram Copa e Olimpíada juntos. O México em 68 e 70, Alemanha em 72 e 74, primeiro Olimpíada e depois Copa. O único que fez a Copa antes foi os Estados Unidos em 94 e 96. Sempre os benefícios existem, não terão pontos negativos que vão prejudicar um ou outro. O País é o grande beneficiado e os resultados serão muito bons tanto para um quanto para o outro. É uma caminhada longa, caminhada de mudanças de todo o esporte brasileiro", disse, politicamente.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisOlimpíada 2016OlimpíadasPoluiçãoRio de Janeiro

Mais de Brasil

Dino nega que bloqueio de emendas corte verbas da saúde e aponta descumprimento de decisão judicial

O 'pós-Sabesp', biogás, restauração florestal: os planos da secretaria de meio ambiente para 2025

Câmara pede a Dino o desbloqueio de emendas e nega irregularidades em verbas

Avião da Latam declara emergência e faz pouso forçado em Brasília