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Polícias do Rio negociam uso de fuzis apreendidos no Galeão

O órgão já fez reuniões com o Exército e o Tribunal de Justiça e aguarda laudo pericial para fazer a solicitação

Fuzis: quatro suspeitos de integrar a quadrilha foram presos na operação de quinta (Vitaly V. Kuzmin/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de junho de 2017 às 19h01.

Rio - A Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro (Seseg) vai pedir à Justiça que os 60 fuzis apreendidos na última quinta-feira, 1º, no Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador, na zona norte da capital fluminense, possam ser usados pelas polícias do Estado.

O órgão já fez reuniões com o Exército e o Tribunal de Justiça e aguarda laudo pericial para fazer a solicitação.

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De acordo com o delegado Fabrício Oliveira, a polícia terá que refazer a numeração de cada arma para que elas possam ser usadas pelas forças de segurança.

Segundo os peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), da Polícia Civil, a numeração de série havia sido removida de todos os fuzis periciados até o momento.

"Acredito que, nos próximos dias, após a confecção dos laudos periciais, podemos ter uma resposta em relação ao aproveitamento das armas. Vai caber ao Judiciário e ao Exército", disse o delegado. "Acreditamos em um entendimento. Seria de grande importância, levando em conta situação financeira da Polícia Civil."

Quadrilha

O brasileiro Frederik Barbieri foi identificado por investigadores como o responsável por enviar os fuzis de Miami, nos Estados Unidos, para o Rio.

Ele seria integrante de uma quadrilha de tráfico internacional de armas.

Ele está sendo procurado pela polícia dos Estados Unidos, que coopera com as autoridades do Rio de Janeiro.

Quatro suspeitos de integrar a quadrilha foram presos na operação de quinta-feira.

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