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Policiais se recusam a cercar professores e são presos

A PM de Curitiba informou que 17 policiais foram presos por se recusarem a participar do cerco aos professores

Policiais levam professora durante confronto no Centro Cívico em Curitiba (Agência Paraná/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2015 às 23h30.

Curitiba - A Polícia Militar de Curitiba informou que 17 policiais foram presos nesta quarta-feira, 29, por se recusarem a participar do cerco aos professores que estavam nas proximidades da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para acompanhar a votação do projeto que autoriza o governo estadual a mexer no fundo de previdência dos servidores do Estado.

A Alep alegava ter recebido uma liminar da Justiça que garantia o veto a entrada de pessoas para acompanhar a votação.

Na tarde desta quarta-feira, um novo confronto entre a Polícia Militar e professores deixou cerca de 150 pessoas (a maioria professores) feridas, segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Algumas delas estão em estado grave.

A Tropa de Choque fazia um cerco ao prédio Alep, quando o conflito começou e os manifestantes foram agredidos. Um dos líderes sindicais ligado aos professores disse que o projeto seria votado, independentemente dos protestos contrários e, então, a PM teria avançado em direção aos manifestantes.

Tiros de bala de borracha e bombas de gás lacrimogêneo foram lançados. Lideranças que estavam sobre um caminhão, no Centro Cívico, passaram a pedir ambulâncias para cuidar das pessoas feridas.

Um professor identificado como Davi disse que levou três tiros de bala de borracha e outras pessoas, segundo ele, chegaram a levar até seis de tiros.

Os feridos foram levados para o subsolo do prédio da Prefeitura de Curitiba, que foi transformado em uma espécie de "ambulatório".

Entre os feridos estão também o cinegrafista Rafael Passos da CATVE, que foi atingido por uma bala de borracha, e um cinegrafista da Band, atacado por cachorros dos policiais.

O comando da polícia informou que 20 soldados se feriram e dez pessoas foram detidas, sendo sete líderes sindicais ligados aos professores.

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A Alep alegava ter recebido uma liminar da Justiça que garantia o veto a entrada de pessoas para acompanhar a votação.

Na tarde desta quarta-feira, um novo confronto entre a Polícia Militar e professores deixou cerca de 150 pessoas (a maioria professores) feridas, segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Algumas delas estão em estado grave.

A Tropa de Choque fazia um cerco ao prédio Alep, quando o conflito começou e os manifestantes foram agredidos. Um dos líderes sindicais ligado aos professores disse que o projeto seria votado, independentemente dos protestos contrários e, então, a PM teria avançado em direção aos manifestantes.

Tiros de bala de borracha e bombas de gás lacrimogêneo foram lançados. Lideranças que estavam sobre um caminhão, no Centro Cívico, passaram a pedir ambulâncias para cuidar das pessoas feridas.

Um professor identificado como Davi disse que levou três tiros de bala de borracha e outras pessoas, segundo ele, chegaram a levar até seis de tiros.

Os feridos foram levados para o subsolo do prédio da Prefeitura de Curitiba, que foi transformado em uma espécie de "ambulatório".

Entre os feridos estão também o cinegrafista Rafael Passos da CATVE, que foi atingido por uma bala de borracha, e um cinegrafista da Band, atacado por cachorros dos policiais.

O comando da polícia informou que 20 soldados se feriram e dez pessoas foram detidas, sendo sete líderes sindicais ligados aos professores.

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