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Polícia reforça presença em favela onde cinegrafista foi morto

Secretário de Segurança do Rio defendeu a instalação de uma UPP na região para acabar com a violência

Inauguração de uma UPP: sem data para chegar a zona oeste da cidade (Marcello Casal Jr/AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 13h37.

Rio de Janeiro – A Polícia Militar está reforçando o policiamento na região de Antares, na zona oeste do Rio de Janeiro , depois da morte do cinegrafista Gelson Domingos, da TV Bandeirantes. Gelson foi baleado em uma troca de tiros, quando participava da cobertura jornalística de uma operação policial na comunidade, na manhã de ontem (6).

A operação foi desencadeada depois que a Polícia Militar recebeu informações de que um grande número de homens armados se concentrava no local.

A zona oeste tem vivenciado confrontos rotineiros em áreas como a comunidade de Vila Kennedy, em Bangu. Há meses, facções criminosas travam confrontos armados na disputa pelo controle dos pontos de venda de drogas da comunidade, cortada ao meio pela Avenida Brasil, uma das principais vias da cidade do Rio.

Segundo o secretário interino de Segurança do estado, Edval Novaes, a solução para acabar com as operações policiais e com os confrontos entre criminosos é instalar unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Ele não disse, no entanto, quando serão implantadas UPPs na zona oeste da cidade.

“Em locais onde as comunidades já estão pacificadas, não se vê mais operações nesse sentido. Esse é o trabalho que a gente vem fazendo. Procurar dar uma resposta definitiva à população. Isso é paulatino, isso segue um planejamento. Nós não temos como fazer isso em todos os lugares ao mesmo tempo. Mas o planejamento vem sendo seguido. E continuaremos com o processo de pacificação, que é a solução definitiva para o Rio”, disse.

O secretário também não informou o que está sendo planejado para as mais de mil comunidades que não serão ocupadas por UPPs em todo o estado, uma vez que apenas 160 serão pacificadas. Até o momento, 18 áreas, que incluem cerca de 60 favelas, foram ocupadas por UPPs, a maioria na zona sul, na região da Tijuca e no centro da cidade.

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A operação foi desencadeada depois que a Polícia Militar recebeu informações de que um grande número de homens armados se concentrava no local.

A zona oeste tem vivenciado confrontos rotineiros em áreas como a comunidade de Vila Kennedy, em Bangu. Há meses, facções criminosas travam confrontos armados na disputa pelo controle dos pontos de venda de drogas da comunidade, cortada ao meio pela Avenida Brasil, uma das principais vias da cidade do Rio.

Segundo o secretário interino de Segurança do estado, Edval Novaes, a solução para acabar com as operações policiais e com os confrontos entre criminosos é instalar unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Ele não disse, no entanto, quando serão implantadas UPPs na zona oeste da cidade.

“Em locais onde as comunidades já estão pacificadas, não se vê mais operações nesse sentido. Esse é o trabalho que a gente vem fazendo. Procurar dar uma resposta definitiva à população. Isso é paulatino, isso segue um planejamento. Nós não temos como fazer isso em todos os lugares ao mesmo tempo. Mas o planejamento vem sendo seguido. E continuaremos com o processo de pacificação, que é a solução definitiva para o Rio”, disse.

O secretário também não informou o que está sendo planejado para as mais de mil comunidades que não serão ocupadas por UPPs em todo o estado, uma vez que apenas 160 serão pacificadas. Até o momento, 18 áreas, que incluem cerca de 60 favelas, foram ocupadas por UPPs, a maioria na zona sul, na região da Tijuca e no centro da cidade.

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