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Polícia pede prisão de ex-presidente da Samarco

Empresa enfrenta processos na Justiça por causa da tragédia que sepultou vários municípios e provocou danos ambientais e econômicos

Vista aérea da lama de barragens da Samarco: polícia pediu prisão de ex-presidente e outras seis pessoas por tragédia (Ricardo Moraes/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 17h20.

São Paulo - A Polícia Civil de Minas Gerais pediu nesta terça-feira a prisão preventiva de sete pessoas, entre elas o presidente licenciado da mineradora Samarco , pelas mortes provocadas pelo rompimento de uma barragem de contenção dessa empresa em novembro do ano passado.

O presidente licenciado da Samarco, Ricardo Vescovi, e o ex-diretor geral de Operações, Kléber Terra, estão entre os sete acusados formalmente pela polícia de homicídio qualificado por dolo eventual, além de poluição de água potável.

O acidente, que provocou o que já é considerado o maior desastre ambiental do Brasil, deixou 17 mortos e dois desaparecidos, que são considerados como falecidos pelas autoridades.

A investigação da Polícia Civil, que durou três meses, começou em 6 de novembro, um dia depois da ruptura da barragem da Samarco, controlada pela Vale e pela anglo-australiana BHP.

O perito Otávio Guerra concluiu que o acidente aconteceu por um colapso na estrutura devido a uma liquefação, que provocou o acúmulo de água.

A polícia explicou em entrevista coletiva que detectou erros no controle dos diques, assim como equipamentos com defeitos, o que contribuiu para o rompimento da barragem.

A Samarco enfrenta vários processos na Justiça como consequência da tragédia que atingiu o estado de Minas Gerais, sepultando vários municípios e provocando vários danos ambientais e econômicos na região.

Ontem a Justiça bloqueou R$ 500 milhões da Samarco e suas controladoras para garantir o financiamento da reconstrução da cidade de Barra Longa, uma das mais devastadas.

A sentença ordenando o bloqueio indica que a Samarco e suas controladoras deverão apresentar nos próximos 30 dias um projeto para recuperar e reparar "integralmente" todos os bens públicos e infraestruturas que foram danificadas na cidade, sobre pena de uma multa diária de R$ 500 mil. EFE

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A investigação da Polícia Civil, que durou três meses, começou em 6 de novembro, um dia depois da ruptura da barragem da Samarco, controlada pela Vale e pela anglo-australiana BHP.

O perito Otávio Guerra concluiu que o acidente aconteceu por um colapso na estrutura devido a uma liquefação, que provocou o acúmulo de água.

A polícia explicou em entrevista coletiva que detectou erros no controle dos diques, assim como equipamentos com defeitos, o que contribuiu para o rompimento da barragem.

A Samarco enfrenta vários processos na Justiça como consequência da tragédia que atingiu o estado de Minas Gerais, sepultando vários municípios e provocando vários danos ambientais e econômicos na região.

Ontem a Justiça bloqueou R$ 500 milhões da Samarco e suas controladoras para garantir o financiamento da reconstrução da cidade de Barra Longa, uma das mais devastadas.

A sentença ordenando o bloqueio indica que a Samarco e suas controladoras deverão apresentar nos próximos 30 dias um projeto para recuperar e reparar "integralmente" todos os bens públicos e infraestruturas que foram danificadas na cidade, sobre pena de uma multa diária de R$ 500 mil. EFE

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