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Polícia investiga se arma usada para matar Marielle foi jogada ao mar

Testemunha que teria sido contratado por um cúmplice de Ronnie Lessa diz ter ajudado a se desfazer de diversos armamentos, entre eles o que matou Marielle

Crime: Marielle e Anderson foram mortos na noite de 14 de março de 2018 (Ian Cheibub/Getty Images)

Crime: Marielle e Anderson foram mortos na noite de 14 de março de 2018 (Ian Cheibub/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de julho de 2019 às 11h07.

O depoimento de uma testemunha levantou a possibilidade de que a arma usada para matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes teria sido jogada ao mar na Barra da Tijuca. A testemunha seria um barqueiro, contratado por um cúmplice de Ronnie Lessa para ajudar a se desfazer de diversos armamentos, entre eles a arma que matou a vereadora e o motorista.

As informações foram divulgadas nesta terça-feira (2) pela Polícia Civil. A testemunha depôs na Delegacia de Homicídios, na presença de integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público. Segundo as informações prestadas, as armas foram jogadas ao mar, no arquipélago das Tijucas, logo após a prisão de Ronnie Lessa, acusado de ter atirado contra Marielle e Anderson.

Em nota, a Polícia Civil informou que quatro suspeitos e testemunhas foram ouvidos nesta semana, na Delegacia de Homicídios sobre o descarte das armas. Em março e abril, equipes da Marinha e do Corpos de Bombeiros realizaram buscas com auxílio de sonar no mar onde o armamento teria sido jogado, mas nada foi encontrado.

Marielle e Anderson foram mortos na noite de 14 de março de 2018. Estão presos no Presídio Federal de Mossoró (RN), o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz, acusados de matar a vereadora e o motorista.

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