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Polícia Federal leva governador de Rondônia para depor

Operação Plateias desarticulou organização criminosa formada por lobistas e agentes públicos que desviavam verbas públicas e direcionavam licitações

Confúcio Moura: governador prestará depoimento na Superintendência da PF de Rondônia e será liberado (Divulgação/Confúcio Moura)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2014 às 11h20.

Brasília - A Polícia Federal cumpre na manhã desta quinta-feira, 20, mandado de condução coercitiva do governador de Rondônia , Confúcio Moura ( PMDB ). Ele será levado para prestar depoimento na Superintendência da PF no Estado e liberado em seguida.

A ação da PF ocorre dentro da Operação Plateias, que desarticulou organização criminosa formada por lobistas e agentes públicos responsáveis por desvio de verbas públicas e direcionamento de licitações.

O prejuízo aos cofres do Estado é estimado em R$ 57 milhões. O governador tem como seu principal aliado no Estado o senador Valdir Raupp, que é primeiro vice-presidente do PMDB, maior partido da base de apoio ao governo federal.

A investigação, iniciada em 2012, apurou que empresas interessadas em participar nos processos licitatórios no Estado precisavam doar financeiramente, formal ou informalmente, para campanhas eleitorais.

As licitações eram direcionadas para serem vencidas por empresas do esquema. Foi criado até um "fundo da propina", que chegava a movimentar R$ 2 milhões por mês. Os contratos corrompidos ocorreram em secretarias da Saúde e Justiça, entre outras, e superam R$ 290 milhões.

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A ação da PF ocorre dentro da Operação Plateias, que desarticulou organização criminosa formada por lobistas e agentes públicos responsáveis por desvio de verbas públicas e direcionamento de licitações.

O prejuízo aos cofres do Estado é estimado em R$ 57 milhões. O governador tem como seu principal aliado no Estado o senador Valdir Raupp, que é primeiro vice-presidente do PMDB, maior partido da base de apoio ao governo federal.

A investigação, iniciada em 2012, apurou que empresas interessadas em participar nos processos licitatórios no Estado precisavam doar financeiramente, formal ou informalmente, para campanhas eleitorais.

As licitações eram direcionadas para serem vencidas por empresas do esquema. Foi criado até um "fundo da propina", que chegava a movimentar R$ 2 milhões por mês. Os contratos corrompidos ocorreram em secretarias da Saúde e Justiça, entre outras, e superam R$ 290 milhões.

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