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Polícia Federal instaura novo inquérito para apurar ataque a Bolsonaro

Candidato levou uma facada no abdômen enquanto fazia campanha em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais

Polícia Federal instaurou nesta terça-feira, 25, o segundo inquérito para apurar o atentado contra Bolsonaro (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de setembro de 2018 às 12h45.

Belo Horizonte - A Polícia Federal (PF) instaurou nesta terça-feira, 25, o segundo inquérito para apurar o atentado contra o candidato do PSL à Presidência, deputado federal Jair Bolsonaro (TJ), ocorrido no dia 6 de setembro. O parlamentar levou uma facada no abdômen enquanto fazia campanha em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais.

O primeiro inquérito indica que o autor do atentado, Adelio Bispo de Oliveira, agiu sozinho. O segundo procedimento, conforme fontes da PF, foi aberto porque o prazo para a investigação de procedimento aberto a partir de prisão em flagrante, é curto, mesmo com a possibilidade de prorrogação.

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Não há indícios de que Bispo tenha agido com outras pessoas, ainda segundo fontes da PF. "A opção em abrir um segundo inquérito foi para que se tenha a possibilidade de trabalhar com mais calma, já que se trata de um candidato à Presidência da República líder das pesquisas de intenção de voto", diz uma das fontes. "A investigação, no entanto, aponta para atuação do que chamamos de 'lobo solitário'", acrescentou a PF.

As apurações dos federais indicam ainda que o autor do atentado é portador de distúrbio mental. Desde a abertura do primeiro inquérito, ocorrida logo depois do atentado, a Polícia Federal ouviu cerca de 30 pessoas e quebrou os sigilos financeiro, telefônico e telemático de Bispo. Também não foi encontrada movimentação bancária suspeita.

Bolsonaro se recupera do atentado em hospital na capital paulista. Nesta segunda-feira, 24, na primeira entrevista que deu depois do episódio em Juiz de Fora, à rádio Jovem Pan de São Paulo, o deputado disse que seu agressor não agiu sozinho. O autor do atentado está preso em um presídio federal em Mato Grosso do Sul.

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