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Polícia Federal e Polícia Montada do Canadá treinam agentes

A ideia consiste em treinar os profissionais para atuar em situações de risco, com agentes químicos, biológicos, radiológicos, nucleares e explosivos


	Polícia Federal: que os policiais também recebem treinamento de medidas de segurança contra acidentes em grandes eventos, envolvendo aglomerações.
 (Polícia Federal/Divulgação)

Polícia Federal: que os policiais também recebem treinamento de medidas de segurança contra acidentes em grandes eventos, envolvendo aglomerações. (Polícia Federal/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 13h59.

Brasília - A Polícia Federal (PF) em parceria com a Polícia Montada do Canadá participam do 1º Treinamento Internacional de Armas de Destruição em Massa. Os exercícios começaram no dia 21 e vão até sexta-feira (1º) e consistem em treinar os profissionais para atuar em situações de risco, com agentes químicos, biológicos, radiológicos, nucleares e explosivos (QBRNE). Participam do curso 40 pessoas, entre elas, peritos criminais federais e dos estados, médicos e bombeiros do Distrito Federal e do Rio de Janeiro.

Cerca de 1.500 quilos de equipamentos vieram do Canadá para o treinamento, do qual participam e 14 instrutores de seis agências canadenses diferentes. O curso consiste em 40% de aulas teóricas e 60% práticas. Hoje (29) e amanhã (30) os alunos fazem uma simulação completa de ocorrências envolvendo os agentes químicos(QBRNE). Foi montado no Comando de Operação Táticas (COT) da Policia Federal um cenário para identificação de produtos químicos, prestação de socorro a vitimas, medição de perigo, descontaminação e explosão.

Segundo o perito criminal federal responsável pela coordenação local do curso, Eduardo Toledo, o governo e as agências canadenses têm grande experiência na condução de grandes eventos. “Eles estão trazendo as [experiências] deles para principalmente nos ajudar a fazer os treinamentos conjuntos desse tipo de situação. É o primeiro treinamento deles fora do Canadá [com essa] magnitude”.

Toledo disse que os policiais também recebem treinamento de medidas de segurança contra acidentes em grandes eventos, envolvendo aglomerações. “O grande diferencial é nos ensinar a trabalhar de maneira conjunta, Polícia, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, o pessoal da Comissão Nacional de Energia Nuclear, todos os organismos de segurança que possam estar envolvidos numa ocorrência como essa”.


O capitão do Corpo de Bombeiros, Ronaldo Medeiros, responsável por oito alunos do Distrito Federal, falou da importância do trabalho em conjunto. “Cada um tem a sua responsabilidade. Para que nós possamos agir em harmonia numa ocorrência como essa, fazemos esse tipo de treinamento conjunto”.

Além dos novos equipamentos e metodologias trazidas pelos canadenses, Medeiros citou um trabalho importante para o treinamento. “Algo novo também, é o fato de o médico estar atuando na operação. A gente trabalhava com uma visão apenas com resultado operacional da atividade do bombeiro. Agora podemos observar que trabalhamos em conjunto tanto com o policial federal e o perito, como com o médico para fazer a atividade de atendimento”.

O médico Paulo César Dias de Oliveira, ficou entusiasmado com esse tipo de treinamento. “Aqui no Brasil não é comum [haver] atentados de terroristas, então tivemos contato com essas ações e pudemos ver como realmente funcionam essas ações”. Para ele o treinamento é uma oportunidade de trabalhar em conjunto de forma “entre as forças [de segurança] para que haja conduta uniforme, única em qualquer situação”.

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