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Polícia busca mais suspeitos de furto a sítio de Atibaia

O furto aconteceu na tarde de quinta-feira, 7, num momento em que não havia ninguém na propriedade, investigada pela Operação Lava Jato


	Ex-presidente Lula: os 2 suspeitos já presos contaram que outros dois cúmplices participaram da ação
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Ex-presidente Lula: os 2 suspeitos já presos contaram que outros dois cúmplices participaram da ação (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2016 às 18h21.

Aparecida - A Polícia Civil procura mais dois suspeitos de terem participado do furto ao sítio frequentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua família, em Atibaia, interior de São Paulo.

O furto aconteceu na tarde de quinta-feira, 7, num momento em que não havia ninguém na propriedade, investigada pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

De acordo com a Delegacia Seccional de Bragança Paulista, que passou a responder pelas investigações, os dois suspeitos já presos - dois homens de 44 e 33 anos respectivamente - contaram que outros dois cúmplices participaram da ação, um deles, menor de idade.

Policiais civis fizeram buscas num bairro de Atibaia, onde estaria escondido um dos suspeitos, mas não o localizou. De acordo com o delegado seccional de Bragança, José Henrique Ventura, os homens presos são da região e sabiam que o ex-presidente frequentava o sítio.

Eles esperavam encontrar objetos de valor no local e acabaram levando, além de um televisor e um aparelho de DVD, uma caixa de charutos cubanos de edição limitada, em homenagem aos 30 anos da morte de Ernesto Che Guevara e algumas garrafas de vinho.

Os ladrões também se apossaram de cremes de rosto com o nome da ex-primeira-dama Marisa Letícia gravado no rótulo.

Segundo o delegado, um dos envolvidos já tinha passagem por furto. Os dois suspeitos foram levados para a Cadeia Pública de Piracaia e vão responder por crime de furto qualificado, já que houve arrombamento.

A polícia descartou hipótese de ligação do crime com a política. No início de março, o sítio foi alvo de uma varredura da PF em busca de provas de que o verdadeiro dono seria o ex-presidente, o que Lula sempre negou.

A suspeita é que as empresas OAS e Odebrecht, e o amigo de Lula, empresário José Carlos Bumlai, tenham custeado as reformas na propriedade.

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