PMs são presos por propina do tráfico de drogas no Rio
Eles são acusados de integrar um grupo que levava dinheiro do tráfico de drogas para deixar de combater o crime
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2016 às 16h51.
Três policiais militares lotados no 20° Batalhão da Polícia Militar, em Mesquita, na Baixada Fluminense, e um policial civil foram presos hoje (7), na Operação Boi da Cara Preta, acusados de integrar um grupo que levava dinheiro do tráfico de drogas para deixar de combater o crime na região da Posse, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Ainda há um policial militar foragido.
A ação foi desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela 58ª Delegacia Policial, no bairro da Posse, em Nova Iguaçu.
Todos estão com a prisão preventiva decretada pelo juízo da 2ª Vara Criminal de Nova Iguaçu. A Justiça também decretou a prisão preventiva de mais 19 pessoas ligadas ao tráfico de drogas nas comunidades Aymoré, Inferninho e Três Campos.
Para comprovar a participação dos acusados, a polícia utilizou interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça. De acordo com o promotor de Justiça, Fabio Correia, do Gaeco, os acusados foram denunciados por “associação criminosa e corrupção passiva, com pena que pode chegar a 220 anos de prisão”, informou.
A corregedora da Polícia Civil, delegada Adriana Mendes, disse que o policial civil vai ser submetido a uma sindicância administrativa e como ainda está em estágio probatório pode ser expulso da instituição.
“Precisamos retirar da corporação aqueles que não merecem permanecer nos quadros da Polícia Civil”, disse.
Propina
A denúncia do Ministério Público aponta que os traficantes faziam um pagamento mensal aos PMs, às sextas-feiras, sábados e domingos. Já o policial civil recebia a propina às terças-feiras. Ele era lotado na delegacia de Comendador Soares, na Baixada Fluminense.
A entrega da propina era feita aos policiais militares em postos de gasolina ou dentro dos próprios Destacamentos de Polícia Ostensiva (DPO), onde dividiam o dinheiro. Os valores – de acordo com os promotores – chegavam a R$ 70 mil.
Crianças no tráfico
O Ministério Público, por meio da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Nova Iguaçu, encaminhou à Justiça uma representação socioeducativa contra dez crianças e adolescentes que faziam contato com os policiais para o pagamento da propina. A Justiça deferiu a apreensão dos jovens e a decretou a internação provisória.
Três policiais militares lotados no 20° Batalhão da Polícia Militar, em Mesquita, na Baixada Fluminense, e um policial civil foram presos hoje (7), na Operação Boi da Cara Preta, acusados de integrar um grupo que levava dinheiro do tráfico de drogas para deixar de combater o crime na região da Posse, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Ainda há um policial militar foragido.
A ação foi desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela 58ª Delegacia Policial, no bairro da Posse, em Nova Iguaçu.
Todos estão com a prisão preventiva decretada pelo juízo da 2ª Vara Criminal de Nova Iguaçu. A Justiça também decretou a prisão preventiva de mais 19 pessoas ligadas ao tráfico de drogas nas comunidades Aymoré, Inferninho e Três Campos.
Para comprovar a participação dos acusados, a polícia utilizou interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça. De acordo com o promotor de Justiça, Fabio Correia, do Gaeco, os acusados foram denunciados por “associação criminosa e corrupção passiva, com pena que pode chegar a 220 anos de prisão”, informou.
A corregedora da Polícia Civil, delegada Adriana Mendes, disse que o policial civil vai ser submetido a uma sindicância administrativa e como ainda está em estágio probatório pode ser expulso da instituição.
“Precisamos retirar da corporação aqueles que não merecem permanecer nos quadros da Polícia Civil”, disse.
Propina
A denúncia do Ministério Público aponta que os traficantes faziam um pagamento mensal aos PMs, às sextas-feiras, sábados e domingos. Já o policial civil recebia a propina às terças-feiras. Ele era lotado na delegacia de Comendador Soares, na Baixada Fluminense.
A entrega da propina era feita aos policiais militares em postos de gasolina ou dentro dos próprios Destacamentos de Polícia Ostensiva (DPO), onde dividiam o dinheiro. Os valores – de acordo com os promotores – chegavam a R$ 70 mil.
Crianças no tráfico
O Ministério Público, por meio da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Nova Iguaçu, encaminhou à Justiça uma representação socioeducativa contra dez crianças e adolescentes que faziam contato com os policiais para o pagamento da propina. A Justiça deferiu a apreensão dos jovens e a decretou a internação provisória.