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PMDB tenta fazer lista moderada para comissão do impeachment

Perfis mais moderados tendem a ser a escolha do líder da legenda na Câmara

Eduardo Cunha durante sessão: PMDB vive situação delicada na Câmara (Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 14h44.

Brasília - Os deputados Marcos Rotta (AM), que preside a CPI do BNDES, e Sérgio Souza (PR), relator na CPI que investiga irregularidades na administração dos fundos de pensão, estão entre os cotados para a lista que o PMDB apresentará segunda-feira (7) com indicações para compor a comissão especial da Câmara que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Perfis mais moderados tendem a ser a escolha do líder da legenda na Casa, Leonardo Picciani (RJ), que tem recebido manifestações de parlamentares interessados em participar diretamente do debate e tratado sobre o assunto em conversas reservadas.

Se a tendência se confirmar, como apostam assessores próximos a Picciani, a lista ainda pode ter os nomes de Fábio Reis (SE), Fernando Jordão (RJ), José Priante (PA), Newton Cardoso Jr (MG), Walter Alves (RN), Vitor Valim (CE) e Washington Reis (RJ), que relatou o processo contra o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) no Conselho de Ética, arquivado semana passada por por 14 votos a 3.

No bloco com a maior representação na comissão especial – 25 deputados -, o PMDB vive situação delicada na Câmara.

Partido do vice-presidente da República, Michel Temer , que tem preferido não se manifestar desde que o pedido de impeachment foi acatado, e também do presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (RJ), que deflagrou o processo contra a petista, a legenda poderá ocupar oito cadeiras na comissão, e o mesmo número de suplentes.

O próprio líder pode ser indicado. Até a manhã desta sexta-feira (4), ele não havia decidido sobre sua participação.

Entretanto, há rumores de que isso se confirme, já que, com uma postura mais equilibrada, Picciani pode reforçar a resistência às pressões da oposição e aumentar a chance de reverter cenários na decisão final do colegiado.

Em reunião com Eduardo Cunha, líderes partidários fecharam um acordo para que todas as legendas representadas na Casa indiquem, até as 14h do dia 7, os nomes de deputados indicados para a comissão.

Uma sessão extraordinária foi marcada para o mesmo dia, às 18h, para instalação do colegiado, que pode se reunir imediatamente depois para escolher, em votação secreta, o presidente e o relator.

Ao todo, serão 65 deputados e o mesmo número de suplentes. A bancada do PT é a segunda maior na distribuição de vagas, com 19 assentos. Sozinho, o partido do governo também terá direito a indicar oito nomes.

A Executiva Nacional se reuniu hoje em São Paulo para debater o assunto, mas as negociações, segundo assessores do PT na Câmara, serão costuradas pela coordenação da legenda na Casa.

O mistério sobre a lista do PT é ainda maior, mas integrantes da bancada apostam em nomes como o de Wadih Damous (RJ), que foi presidente da Ordem dos Advogados (OAB) no Rio de Janeiro, e de Paulo Teixeira (SP), ambos juristas que têm protagonizado recursos na Justiça em favor da legenda, do governo e no ataque a Cunha.

O PSDB terá seis vagas na comissão. Líder tucano, o deputado Carlos Sampaio (SP) seguirá em articulação durante o fim de semana para concluir a relação de parlamentares que farão parte do colegiado.

Sampaio antecipou que ele próprio será um dos nomes da legenda, ao lado do líder da minoria, Bruno Araújo (PE).

No reforço da oposição, o DEM terá duas vagas para titulares e outras duas para suplência. Segundo o deputado Mendonça Filho (PE), a relação só será fechada na segunda-feira pela manhã.

Diferentemente dos tucanos, Mendonça não vai incluir seu nome, mesmo tendo sido um dos principais parlamentares a defender a abertura do processo de impeachment e ter subscrito a petição aceita por Cunha.

Entre os democratas, devem ser descartados nomes como o de Pauderney Avelino (AM), que hoje é líder da minoria na Câmara, Efraim Filho (DEM-PB), vice-líder da legenda na Casa, e Onyx Lorenzoni (RS).

Como eles disputam a liderança do partido a partir do próximo ano, a tendência é que não disputem com outros colegas que pleiteiam a participação na comissão especial para evitar qualquer indisposição dentro da legenda.

Além do DEM, PRB, SD, PSC, PDT e PROS terão duas vagas cada. PP, PSD, PR e PSB terão, cada um, quatro assentos e o PTB, três.

As bancadas do PHS, PTN, PMN, PEN, PCdoB, PPS, PV, PSOL, PTC, PTdoB, REDE e PMB terão, cada uma, um representante no colegiado.

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Brasília - Os deputados Marcos Rotta (AM), que preside a CPI do BNDES, e Sérgio Souza (PR), relator na CPI que investiga irregularidades na administração dos fundos de pensão, estão entre os cotados para a lista que o PMDB apresentará segunda-feira (7) com indicações para compor a comissão especial da Câmara que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Perfis mais moderados tendem a ser a escolha do líder da legenda na Casa, Leonardo Picciani (RJ), que tem recebido manifestações de parlamentares interessados em participar diretamente do debate e tratado sobre o assunto em conversas reservadas.

Se a tendência se confirmar, como apostam assessores próximos a Picciani, a lista ainda pode ter os nomes de Fábio Reis (SE), Fernando Jordão (RJ), José Priante (PA), Newton Cardoso Jr (MG), Walter Alves (RN), Vitor Valim (CE) e Washington Reis (RJ), que relatou o processo contra o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) no Conselho de Ética, arquivado semana passada por por 14 votos a 3.

No bloco com a maior representação na comissão especial – 25 deputados -, o PMDB vive situação delicada na Câmara.

Partido do vice-presidente da República, Michel Temer , que tem preferido não se manifestar desde que o pedido de impeachment foi acatado, e também do presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (RJ), que deflagrou o processo contra a petista, a legenda poderá ocupar oito cadeiras na comissão, e o mesmo número de suplentes.

O próprio líder pode ser indicado. Até a manhã desta sexta-feira (4), ele não havia decidido sobre sua participação.

Entretanto, há rumores de que isso se confirme, já que, com uma postura mais equilibrada, Picciani pode reforçar a resistência às pressões da oposição e aumentar a chance de reverter cenários na decisão final do colegiado.

Em reunião com Eduardo Cunha, líderes partidários fecharam um acordo para que todas as legendas representadas na Casa indiquem, até as 14h do dia 7, os nomes de deputados indicados para a comissão.

Uma sessão extraordinária foi marcada para o mesmo dia, às 18h, para instalação do colegiado, que pode se reunir imediatamente depois para escolher, em votação secreta, o presidente e o relator.

Ao todo, serão 65 deputados e o mesmo número de suplentes. A bancada do PT é a segunda maior na distribuição de vagas, com 19 assentos. Sozinho, o partido do governo também terá direito a indicar oito nomes.

A Executiva Nacional se reuniu hoje em São Paulo para debater o assunto, mas as negociações, segundo assessores do PT na Câmara, serão costuradas pela coordenação da legenda na Casa.

O mistério sobre a lista do PT é ainda maior, mas integrantes da bancada apostam em nomes como o de Wadih Damous (RJ), que foi presidente da Ordem dos Advogados (OAB) no Rio de Janeiro, e de Paulo Teixeira (SP), ambos juristas que têm protagonizado recursos na Justiça em favor da legenda, do governo e no ataque a Cunha.

O PSDB terá seis vagas na comissão. Líder tucano, o deputado Carlos Sampaio (SP) seguirá em articulação durante o fim de semana para concluir a relação de parlamentares que farão parte do colegiado.

Sampaio antecipou que ele próprio será um dos nomes da legenda, ao lado do líder da minoria, Bruno Araújo (PE).

No reforço da oposição, o DEM terá duas vagas para titulares e outras duas para suplência. Segundo o deputado Mendonça Filho (PE), a relação só será fechada na segunda-feira pela manhã.

Diferentemente dos tucanos, Mendonça não vai incluir seu nome, mesmo tendo sido um dos principais parlamentares a defender a abertura do processo de impeachment e ter subscrito a petição aceita por Cunha.

Entre os democratas, devem ser descartados nomes como o de Pauderney Avelino (AM), que hoje é líder da minoria na Câmara, Efraim Filho (DEM-PB), vice-líder da legenda na Casa, e Onyx Lorenzoni (RS).

Como eles disputam a liderança do partido a partir do próximo ano, a tendência é que não disputem com outros colegas que pleiteiam a participação na comissão especial para evitar qualquer indisposição dentro da legenda.

Além do DEM, PRB, SD, PSC, PDT e PROS terão duas vagas cada. PP, PSD, PR e PSB terão, cada um, quatro assentos e o PTB, três.

As bancadas do PHS, PTN, PMN, PEN, PCdoB, PPS, PV, PSOL, PTC, PTdoB, REDE e PMB terão, cada uma, um representante no colegiado.

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