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PMDB suspende deputados que votaram a favor de denúncia

Sérgio Zveiter, Celso Pansera, Jarbas Vasconcelos, Laura Carneiro, Veneziano Vital do Rêgo e Vítor Valim estão suspensos por 60 dias

Michel Temer: o PMDB havia decidido fechar questão em relação à votação da denúncia (Ueslei Marcelino/Reuters)

Michel Temer: o PMDB havia decidido fechar questão em relação à votação da denúncia (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de agosto de 2017 às 19h21.

Última atualização em 10 de agosto de 2017 às 20h16.

Brasília - O PMDB suspendeu, por 60 dias, os seis deputados federais do partido que votaram a favor da denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara, no último dia 2. A decisão, segundo nota, foi tomada por unanimidade na Comissão Executiva do partido.

"O PMDB, em cumprimento à decisão unânime da Comissão Executiva do partido, suspendeu por 60 dias, de suas funções partidárias, os deputados que votaram a favor da denúncia do presidente da República, Michel Temer.

Esta decisão foi tomada por descumprimento dos parlamentares ao fechamento de questão sobre o assunto em reunião realizada no dia 12 de julho, em Brasília. O ato de suspensão já foi comunicado a todos os filiados e ao Conselho de Ética do partido", afirma a nota, divulgada pela assessoria do partido.

Foram suspensos de suas atividades partidárias os deputados Celso Pansera (RJ), Jarbas Vasconcelos (PE), Laura Carneiro (RJ), Sérgio Zveiter (RJ), Veneziano Vital do Rego (PB) e Vitor Valim (CE).

A decisão, segundo a assessoria do partido, não afeta suas atividades parlamentares. Eles continuarão participando de votações, por exemplo, mas poderão ser substituídos caso integrem alguma comissão da Casa.

A decisão foi comunicada por meio de ofício ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, e inclui também a suspensão de atividades diretivas do partido.

A medida é cautelar e o caso ainda deve passar por análise da Comissão de Ética da legenda, que pode indicar novas punições aos seis parlamentares. Procurados, os deputados ainda não haviam se manifestado até a publicação da notícia.

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