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PMDB já articula candidatura própria para presidente em 2018

O PMDB, que não tem candidato próprio a presidente da República desde 1984, está se articulando para 2018

Vice-presidente Michel Temer: articulação política para 2018 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Guilherme Dearo

Publicado em 19 de abril de 2015 às 16h50.

São Paulo - O maior aliado do governo petista já está pensando no futuro, mesmo com apenas alguns meses de segundo mandato da presidente Dilma Rousseff .

O PMDB , que não tem candidato próprio a presidente da República desde 1994, está se articulando para 2018. Para muitas figuras do partido, isso seria essencial para a vitalidade da sigla.

Entre os nomes que aparecem, o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, o vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara Eduardo Cunha.

A janela em 2018 é óbvia. O PT está extremamente desgastado e pode chegar pior em quatro anos. Se o PMDB, que sempre esteve do lado do partido da posição, não deseja sair do topo do poder, é hora de abandonar o barco e nadar por conta própria.

Membros do partido também acham muito improvável que Lula seja candidato em 2018 e o PT, portanto, não teria nenhum outro nome forte para garantir mais quatro anos no Planalto - e a vice-presidência.

Entre as dificuldades do projeto, estão a difícil missão de unificar o partido (que tem líderes regionais fortes, cada um tentando se projetar mais) e a necessidade de definir uma linha política clara.

Nesse sentido, a dificuldade gira em torno da polaridade vista nas últimas eleições: sempre um partido da situação contra um outro da oposição, sempre PT e PSDB. O PMDB teria problemas em se definir: somos contra o governo? Ou a oposição? Agora somos contra o PT? Por que somos diferentes da oposição tucana?

O líder do partido na Câmara, o deputado Leonardo Picciani (RJ), defendeu a candidatura própria em 2018.

"Todo partido almeja chegar à presidência da República. Sou defensor de que o PMDB possa construir um projeto de candidatura e apresentar ao Brasil", disse.

Em 2014, o líder nacional do partido, Michel Temer, já tinha dito que a intenção da sigla era essa.

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São Paulo - O maior aliado do governo petista já está pensando no futuro, mesmo com apenas alguns meses de segundo mandato da presidente Dilma Rousseff .

O PMDB , que não tem candidato próprio a presidente da República desde 1994, está se articulando para 2018. Para muitas figuras do partido, isso seria essencial para a vitalidade da sigla.

Entre os nomes que aparecem, o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, o vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara Eduardo Cunha.

A janela em 2018 é óbvia. O PT está extremamente desgastado e pode chegar pior em quatro anos. Se o PMDB, que sempre esteve do lado do partido da posição, não deseja sair do topo do poder, é hora de abandonar o barco e nadar por conta própria.

Membros do partido também acham muito improvável que Lula seja candidato em 2018 e o PT, portanto, não teria nenhum outro nome forte para garantir mais quatro anos no Planalto - e a vice-presidência.

Entre as dificuldades do projeto, estão a difícil missão de unificar o partido (que tem líderes regionais fortes, cada um tentando se projetar mais) e a necessidade de definir uma linha política clara.

Nesse sentido, a dificuldade gira em torno da polaridade vista nas últimas eleições: sempre um partido da situação contra um outro da oposição, sempre PT e PSDB. O PMDB teria problemas em se definir: somos contra o governo? Ou a oposição? Agora somos contra o PT? Por que somos diferentes da oposição tucana?

O líder do partido na Câmara, o deputado Leonardo Picciani (RJ), defendeu a candidatura própria em 2018.

"Todo partido almeja chegar à presidência da República. Sou defensor de que o PMDB possa construir um projeto de candidatura e apresentar ao Brasil", disse.

Em 2014, o líder nacional do partido, Michel Temer, já tinha dito que a intenção da sigla era essa.

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