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PMDB e PT-SP rejeitam Temer como candidato a governador

O PT paulista avisa que não abrirá mão de uma candidatura própria no estado

MIchel Temer: o PMDB deixa claro que também terá um candidato próprio à sucessão de Geraldo Alckmin (PSDB) e que ele não será o vice-presidente (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 13h09.

São Paulo - As especulações sobre a possibilidade de a cúpula nacional do PT desalojar o vice-presidente Michel Temer da chapa presidencial em 2014 em favor do governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) e entregar a candidatura ao governo de São Paulo ao peemedebista desagradam as direções estaduais do PMDB e do próprio PT.

Embora líderes nacionais do partido da presidente Dilma Rousseff defendam que a aliança nacional em torno de sua reeleição prevaleça sobre os projetos estaduais, o PT paulista avisa que não abrirá mão de uma candidatura própria no Estado.

Na mesma linha, o PMDB deixa claro que também terá um candidato próprio à sucessão de Geraldo Alckmin (PSDB) e que ele não será o vice-presidente.

"Temer não tem disposição alguma em ser candidato a governador", argumenta o presidente estadual do PMDB, deputado estadual Baleia Rossi, afilhado de Temer e um dos políticos mais próximos ao vice-presidente da República.

Segundo Rossi, as especulações sobre a candidatura de Temer em São Paulo não têm "nenhum fundo de verdade". "Reafirmamos total apoio à manutenção do Temer como vice da Dilma. (A candidatura de Temer em São Paulo) não é uma coisa que o PMDB pense", disse Rossi. Os peemedebistas acreditam que os "boatos" visam desestabilizar a atual aliança federal.

Para o deputado, os possíveis candidatos a governador pelo PMDB são o atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que já colocou publicamente sua pré-candidatura, e o deputado federal Gabriel Chalita, cotado também para assumir um ministério no governo Dilma.

"Claro que Chalita é um nome importantíssimo do partido para o governo, pois sua candidatura (a prefeito) na capital foi extremamente importante para o PMDB", lembrou Rossi.


Ao contrário da disposição do comando nacional do PT, o discurso de lideranças paulistas do partido ignora a candidatura de Temer. Os ministros Guido Mantega (Fazenda), Aloizio Mercadante (Educação), Alexandre Padilha (Saúde) e José Eduardo Cardozo (Justiça), sendo este último com menor força, são os nomes já postos. "O Mantega hoje é o principal nome do PT", disse uma liderança do partido. "Se a economia estiver bem, o Guido tem força", completou.

O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, um dos nomes cogitados para a disputa em 2014, já comunicou ao partido que não deixará a prefeitura para se lançar ao governo estadual. Ele afirma que, se a decisão fosse hoje, apoiaria a candidatura de Mercadante. "Acho o Padilha um excepcional quadro, o Mantega tem perfil, mas minha tendência hoje seria sugerir o Mercadante", defendeu.

No entanto, o prefeito - que é um dos petistas mais próximos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - enfatiza que, embora a sigla ainda esteja trabalhando para construir um nome forte em São Paulo, a aliança nacional e a reeleição da presidente Dilma em 2014 é a prioridade. "A eleição da Dilma vai orientar o resto (disputa em São Paulo)", reforçou.

No entanto, segundo uma outra liderança do PT em São Paulo, o partido está mobilizado em favor de uma candidatura própria. "A (cúpula) nacional quer São Paulo para compor a tática, mas se for no voto dentro do partido não passa. Hoje o partido está mobilizado (em torno da candidatura própria)", disse.

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Embora líderes nacionais do partido da presidente Dilma Rousseff defendam que a aliança nacional em torno de sua reeleição prevaleça sobre os projetos estaduais, o PT paulista avisa que não abrirá mão de uma candidatura própria no Estado.

Na mesma linha, o PMDB deixa claro que também terá um candidato próprio à sucessão de Geraldo Alckmin (PSDB) e que ele não será o vice-presidente.

"Temer não tem disposição alguma em ser candidato a governador", argumenta o presidente estadual do PMDB, deputado estadual Baleia Rossi, afilhado de Temer e um dos políticos mais próximos ao vice-presidente da República.

Segundo Rossi, as especulações sobre a candidatura de Temer em São Paulo não têm "nenhum fundo de verdade". "Reafirmamos total apoio à manutenção do Temer como vice da Dilma. (A candidatura de Temer em São Paulo) não é uma coisa que o PMDB pense", disse Rossi. Os peemedebistas acreditam que os "boatos" visam desestabilizar a atual aliança federal.

Para o deputado, os possíveis candidatos a governador pelo PMDB são o atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que já colocou publicamente sua pré-candidatura, e o deputado federal Gabriel Chalita, cotado também para assumir um ministério no governo Dilma.

"Claro que Chalita é um nome importantíssimo do partido para o governo, pois sua candidatura (a prefeito) na capital foi extremamente importante para o PMDB", lembrou Rossi.


Ao contrário da disposição do comando nacional do PT, o discurso de lideranças paulistas do partido ignora a candidatura de Temer. Os ministros Guido Mantega (Fazenda), Aloizio Mercadante (Educação), Alexandre Padilha (Saúde) e José Eduardo Cardozo (Justiça), sendo este último com menor força, são os nomes já postos. "O Mantega hoje é o principal nome do PT", disse uma liderança do partido. "Se a economia estiver bem, o Guido tem força", completou.

O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, um dos nomes cogitados para a disputa em 2014, já comunicou ao partido que não deixará a prefeitura para se lançar ao governo estadual. Ele afirma que, se a decisão fosse hoje, apoiaria a candidatura de Mercadante. "Acho o Padilha um excepcional quadro, o Mantega tem perfil, mas minha tendência hoje seria sugerir o Mercadante", defendeu.

No entanto, o prefeito - que é um dos petistas mais próximos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - enfatiza que, embora a sigla ainda esteja trabalhando para construir um nome forte em São Paulo, a aliança nacional e a reeleição da presidente Dilma em 2014 é a prioridade. "A eleição da Dilma vai orientar o resto (disputa em São Paulo)", reforçou.

No entanto, segundo uma outra liderança do PT em São Paulo, o partido está mobilizado em favor de uma candidatura própria. "A (cúpula) nacional quer São Paulo para compor a tática, mas se for no voto dentro do partido não passa. Hoje o partido está mobilizado (em torno da candidatura própria)", disse.

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