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PM reforçará segurança no Maracanã e em áreas turísticas

Polícia Militar informou que 15 mil homens serão disponibilizados para reforçar o policiamento no Rio de Janeiro em dias de jogos da Copa

Polícia Militar do Rio de Janeiro: no entorno do estádio, serão empregados 3 mil PMs (Tânia Rêgo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2014 às 14h13.

Rio de Janeiro -A Polícia Militar (PM) informou hoje (30) que cerca de 15 mil homens serão disponibilizados para reforçar o policiamento no Rio de Janeiro em dias de jogos da Copa do Mundo no Estádio do Maracanã .

No entorno do estádio, que receberá sete jogos ao longo da competição, serão empregados 3 mil PMs.

O anúncio foi feito hoje durante a demonstração do policiamento que será empregado no período da Copa do Mundo.

O comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), tenente-coronel João Fiorentini, garantiu que, caso haja uma greve dos vigilantes, a PM está preparada para assumir as ações de segurança.

“Existe uma maior participação da iniciativa privada. Hoje, quando o torcedor brasileiro chega ao estádio de futebol, ele é revistado pelo policial militar. Nesse padrão híbrido implantado pela Fifa, existe uma divisão de tarefas. O primeiro atendimento será feito pela iniciativa privada, chamada de steward [vigilantes]. No caso de impossibilidade da ação desse agente, a Polícia Militar estará presente. Na África do Sul [em 2010] teve uma greve desses agentes privados e a polícia local assumiu as ações de segurança”, informou.

De acordo com o comandante, há a preocupação com grupos de torcedores estrangeiros mais violentos, como os “ultras”, italianos e os “hooligans”, ingleses.

Fiorentini garante que o grupamento especial está preparado para fazer com que as partidas ocorram sem interferência de violência de torcidas.

“Estamos monitorando toda a situação. Eles podem ter histórico de violência em seu país, mas se aqui eles se comportarem de forma ordeira, serão respeitados. Caso eles cometam algum delito, vamos atuar como qualquer polícia do mundo. Vamos cercá-los, prendê-los e conduzi-los às autoridades do nosso país”, completou.

O subchefe do Estado Maior Geral Operacional, coronel Reinaldo Lemos, informou que a PM vai atuar normalmente, porém com o policiamento reforçado, principalmente em áreas de grandes movimentos.

“Nossa preocupação sempre foi a segurança do cidadão. Nós vamos atuar com muita segurança e firmeza dentro da lei. A diferença para o dia a dia é que, por causa do fluxo de turistas, temos que concentrar mais forças policiais nos pontos que precisem mais da nossa atenção, como pontos turísticos e hotéis”, disse.

Segundo Lemos, a polícia também atuará acompanhando possíveis manifestações.

“As manifestações são legítimas. São acompanhadas, e sempre foram, pela Polícia Militar. Os problemas começaram a aparecer quando algumas pessoas começaram a se infiltrar nos movimentos para causar problemas maiores. A ideia é que não tenhamos feridos de nenhum dos lados. Se a manifestação for pacífica, todo mundo sairá ileso”, disse.

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Rio de Janeiro -A Polícia Militar (PM) informou hoje (30) que cerca de 15 mil homens serão disponibilizados para reforçar o policiamento no Rio de Janeiro em dias de jogos da Copa do Mundo no Estádio do Maracanã .

No entorno do estádio, que receberá sete jogos ao longo da competição, serão empregados 3 mil PMs.

O anúncio foi feito hoje durante a demonstração do policiamento que será empregado no período da Copa do Mundo.

O comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), tenente-coronel João Fiorentini, garantiu que, caso haja uma greve dos vigilantes, a PM está preparada para assumir as ações de segurança.

“Existe uma maior participação da iniciativa privada. Hoje, quando o torcedor brasileiro chega ao estádio de futebol, ele é revistado pelo policial militar. Nesse padrão híbrido implantado pela Fifa, existe uma divisão de tarefas. O primeiro atendimento será feito pela iniciativa privada, chamada de steward [vigilantes]. No caso de impossibilidade da ação desse agente, a Polícia Militar estará presente. Na África do Sul [em 2010] teve uma greve desses agentes privados e a polícia local assumiu as ações de segurança”, informou.

De acordo com o comandante, há a preocupação com grupos de torcedores estrangeiros mais violentos, como os “ultras”, italianos e os “hooligans”, ingleses.

Fiorentini garante que o grupamento especial está preparado para fazer com que as partidas ocorram sem interferência de violência de torcidas.

“Estamos monitorando toda a situação. Eles podem ter histórico de violência em seu país, mas se aqui eles se comportarem de forma ordeira, serão respeitados. Caso eles cometam algum delito, vamos atuar como qualquer polícia do mundo. Vamos cercá-los, prendê-los e conduzi-los às autoridades do nosso país”, completou.

O subchefe do Estado Maior Geral Operacional, coronel Reinaldo Lemos, informou que a PM vai atuar normalmente, porém com o policiamento reforçado, principalmente em áreas de grandes movimentos.

“Nossa preocupação sempre foi a segurança do cidadão. Nós vamos atuar com muita segurança e firmeza dentro da lei. A diferença para o dia a dia é que, por causa do fluxo de turistas, temos que concentrar mais forças policiais nos pontos que precisem mais da nossa atenção, como pontos turísticos e hotéis”, disse.

Segundo Lemos, a polícia também atuará acompanhando possíveis manifestações.

“As manifestações são legítimas. São acompanhadas, e sempre foram, pela Polícia Militar. Os problemas começaram a aparecer quando algumas pessoas começaram a se infiltrar nos movimentos para causar problemas maiores. A ideia é que não tenhamos feridos de nenhum dos lados. Se a manifestação for pacífica, todo mundo sairá ileso”, disse.

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