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PM reconhece erro e diz que criminosos não atiraram

Policiais confirmaram que atiraram nos pneus do ônibus que estava sendo sequestrado; seis pessoas acabaram feridas

Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, onde aconteceu o sequestro (Andrevruas/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2011 às 14h27.

Rio de Janeiro – A Polícia Militar reconheceu hoje que os criminosos que sequestraram um ônibus na noite de ontem (9) não atiraram contra os policiais. Segundo o comandante da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, os tiros foram disparados pelos próprios agentes com o objetivo de atingir o pneu do veículo e impedi-lo de se movimentar. Pelo menos 16 tiros atingiram os pneus e a lataria do ônibus.

Seis pessoas ficaram feridas durante a tentativa da PM de evitar o sequestro, incluindo um dos suspeitos. O comandante da PM reconheceu o erro dos policiais. Segundo ele, de acordo com o protocolo de ação da corporação, os agentes não podem atirar em pneus para impedir a movimentação de veículos suspeitos. O procedimento normal é fazer um bloqueio na rua.

“A rigor, aqueles tiros não deveriam ter acontecido. Nos nossos protocolos nós não estabelecemos tiros em pneus de carros. Então nós temos que analisar essa impropriedade dos tiros nos pneus, até porque não temos como garantir que os tiros vão acertar os pneus”, disse.

Segundo a polícia, quatro assaltantes entraram em um ônibus no centro da cidade na noite de ontem. O motorista do coletivo avisou a policiais que, inicialmente, tentaram entrar no veículo e impedir a ação. Ao perceberem que os bandidos estavam armados, os policiais recuaram e pediram reforços.

A Polícia Militar montou um primeiro bloqueio e conseguiu parar o ônibus. Nesse momento, o motorista teria conseguido fugir. Os assaltantes então obrigaram um dos passageiros a assumir a direção e a furar o bloqueio.

No momento em que o coletivo fugia do cerco policial, agentes atiraram contra o ônibus para tentar atingir o pneu e parar o veículo, apesar de os criminosos não terem atirado contra os PMs. Com os pneus e a lataria avariada, o coletivo parou em um segundo bloqueio preparado pela polícia no final da rua.

Durante a ação, um assaltante foi baleado e quatro pessoas foram feridas por balas perdidas. Um dos feridos é um policial militar que estava de folga e esperava um ônibus para voltar para casa. Três passageiros também ficaram feridos, entre eles, uma mulher que levou um tiro no tórax e está internada em estado grave.

Apesar de apenas a polícia ter atirado contra o ônibus, o comandante da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, disse que é prematuro dizer que as vítimas foram baleadas pelos policiais. Segundo ele, é preciso esperar a perícia. Cinco pistolas de policiais foram apreendidas e serão periciadas.

A sexta vítima foi um motorista que teve seu carro abordado durante a tentativa de fuga de um dos assaltantes. Como não conseguiu roubar o carro, o criminoso atirou contra a vítima.

Três suspeitos se entregaram depois de uma negociação com agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM.

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Rio de Janeiro – A Polícia Militar reconheceu hoje que os criminosos que sequestraram um ônibus na noite de ontem (9) não atiraram contra os policiais. Segundo o comandante da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, os tiros foram disparados pelos próprios agentes com o objetivo de atingir o pneu do veículo e impedi-lo de se movimentar. Pelo menos 16 tiros atingiram os pneus e a lataria do ônibus.

Seis pessoas ficaram feridas durante a tentativa da PM de evitar o sequestro, incluindo um dos suspeitos. O comandante da PM reconheceu o erro dos policiais. Segundo ele, de acordo com o protocolo de ação da corporação, os agentes não podem atirar em pneus para impedir a movimentação de veículos suspeitos. O procedimento normal é fazer um bloqueio na rua.

“A rigor, aqueles tiros não deveriam ter acontecido. Nos nossos protocolos nós não estabelecemos tiros em pneus de carros. Então nós temos que analisar essa impropriedade dos tiros nos pneus, até porque não temos como garantir que os tiros vão acertar os pneus”, disse.

Segundo a polícia, quatro assaltantes entraram em um ônibus no centro da cidade na noite de ontem. O motorista do coletivo avisou a policiais que, inicialmente, tentaram entrar no veículo e impedir a ação. Ao perceberem que os bandidos estavam armados, os policiais recuaram e pediram reforços.

A Polícia Militar montou um primeiro bloqueio e conseguiu parar o ônibus. Nesse momento, o motorista teria conseguido fugir. Os assaltantes então obrigaram um dos passageiros a assumir a direção e a furar o bloqueio.

No momento em que o coletivo fugia do cerco policial, agentes atiraram contra o ônibus para tentar atingir o pneu e parar o veículo, apesar de os criminosos não terem atirado contra os PMs. Com os pneus e a lataria avariada, o coletivo parou em um segundo bloqueio preparado pela polícia no final da rua.

Durante a ação, um assaltante foi baleado e quatro pessoas foram feridas por balas perdidas. Um dos feridos é um policial militar que estava de folga e esperava um ônibus para voltar para casa. Três passageiros também ficaram feridos, entre eles, uma mulher que levou um tiro no tórax e está internada em estado grave.

Apesar de apenas a polícia ter atirado contra o ônibus, o comandante da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, disse que é prematuro dizer que as vítimas foram baleadas pelos policiais. Segundo ele, é preciso esperar a perícia. Cinco pistolas de policiais foram apreendidas e serão periciadas.

A sexta vítima foi um motorista que teve seu carro abordado durante a tentativa de fuga de um dos assaltantes. Como não conseguiu roubar o carro, o criminoso atirou contra a vítima.

Três suspeitos se entregaram depois de uma negociação com agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM.

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