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Plano de vacinação para covid deve sair na próxima semana, diz secretário

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tinha prometido ontem aos governadores que divulgaria o documento nesta quarta

Vacina contra covid-19: "O fato concreto é que o documento final está sendo revisado" (Amanda Perobelli/Reuters)

Vacina contra covid-19: "O fato concreto é que o documento final está sendo revisado" (Amanda Perobelli/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de dezembro de 2020 às 17h05.

Última atualização em 9 de dezembro de 2020 às 18h37.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, disse nesta quarta-feira que o plano de vacinação contra a covid-19 deve ser apresentado na próxima semana, depois de o ministro Eduardo Pazuello ter prometido na véspera a governadores que divulgaria o documento nesta quarta.

Segundo Medeiros, que participou de audiência no Congresso, o documento final ainda passa por revisões e atualizações. O secretário disse ter sido informado que ocorreu uma "apresentação simbólica" do plano por parte de Pazuello quando o ministro o entregou a um repórter durante entrevista mais cedo nesta quarta.

"Nossa equipe está fazendo a revisão e a gente acredita que na próxima semana esse plano esteja apresentado", disse o secretário em audiência no Congresso.

Na véspera, após reunião com Pazuello, governadores afirmaram à imprensa que o ministério anunciaria nesta quarta-feira um plano para a vacinação contra a covid-19, mas, de acordo com a fala do secretário, o plano ainda não foi concluído.

"O fato concreto é que o documento final está sendo revisado", disse Medeiros. "Na hora que esse plano estiver pronto e revisado, iremos sim encaminhar para a Câmara", garantiu.

Mais cedo, em entrevista à CNN Brasil, Pazuello disse que "é bem provável" que a vacinação contra a covid-19 no país comece entre janeiro e fevereiro, mas citou a possibilidade até mesmo de início ainda em dezembro.

Na véspera, durante a reunião com os governadores, ele disse que o ministério vai comprar todas as vacinas que estiverem disponíveis para a campanha de imunização contra a doença, que já matou mais de 178.000 pessoas no Brasil.

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