Plano de cotas de SP prevê investir R$ 94,6 mi até 2021
Governador quer que 50% dos alunos venham de escolas públicas em 2016, inclusive nos cursos mais difíceis como Medicina
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 15h41.
São Paulo - O Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista (Pimesp), anunciado nesta quinta-feira pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), prevê um investimento de R$ 94,6 milhões até 2021. Os recursos deverão ser gastos tanto em bolsas de assistência e permanência como no custo do colégio comunitário a ser implantado com o programa. No primeiro ano, o custo estimado é de R$ 27 milhões.
O fundo prevê uma bolsa de manutenção de meio salário mínimo (R$ 311), destinada aos alunos com renda familiar inferior a 1,5 salário mínimo per capita. Os escolhidos serão avaliados mensalmente quanto a sua participação e desempenho acadêmico.
O governador garantiu que, a partir de 2014, se o programa for aprovado pelos Conselhos Universitários, o porcentual de 35% de alunos de escola pública será alcançado, inclusive nos cursos de maior concorrência, como Medicina na Universidade de São Paulo (USP).
O projeto prevê que o porcentual alcance 50% em 2016. Dentro dessas vagas, deverá ser respeitado uma participação de pretos, pardos e indígenas igual à proporção registrada no Estado de São Paulo, que é de 35%.
O programa foi desenhado para implementação na USP, Unesp, Unicamp, Fatecs, Faculdade de Medicina de Marília (Famema) e Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). Como o jornal O Estado de S.Paulo publicou nesta quinta-feira, as escolas técnicas também integram o programa.
Para atingir a meta de 50% de alunos de escola pública matriculados, será necessária a inclusão de 4.520 estudantes vindos da rede, sendo 2.543 autodeclarados pretos, pardos e indígenas.
Para o oferecimento do college será criado o Instituto Comunitário de Ensino Superior (ICES), com uma estrutura de cursos superiores e sequenciais. Os cursos terão a duração de 2 anos e oferecerão, anualmente, 2 mil vagas que serão preenchidas por alunos que cursaram o ensino médio integralmente em escola pública e de acordo com classificação dos candidatos no Enem. Dessas vagas, mil serão destinadas a pretos, pardos e indígenas.
Os estudantes concluintes do primeiro ano do curso, com aproveitamento superior a 70%, terão ingresso garantido em cursos da Fatec. Os concluintes do segundo ano, também com aproveitamento superior a 70%, poderão entrar direto em cursos das próprias universidades estaduais. Como a reportagem havia antecipado, eles terão também diploma de ensino superior.
São Paulo - O Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista (Pimesp), anunciado nesta quinta-feira pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), prevê um investimento de R$ 94,6 milhões até 2021. Os recursos deverão ser gastos tanto em bolsas de assistência e permanência como no custo do colégio comunitário a ser implantado com o programa. No primeiro ano, o custo estimado é de R$ 27 milhões.
O fundo prevê uma bolsa de manutenção de meio salário mínimo (R$ 311), destinada aos alunos com renda familiar inferior a 1,5 salário mínimo per capita. Os escolhidos serão avaliados mensalmente quanto a sua participação e desempenho acadêmico.
O governador garantiu que, a partir de 2014, se o programa for aprovado pelos Conselhos Universitários, o porcentual de 35% de alunos de escola pública será alcançado, inclusive nos cursos de maior concorrência, como Medicina na Universidade de São Paulo (USP).
O projeto prevê que o porcentual alcance 50% em 2016. Dentro dessas vagas, deverá ser respeitado uma participação de pretos, pardos e indígenas igual à proporção registrada no Estado de São Paulo, que é de 35%.
O programa foi desenhado para implementação na USP, Unesp, Unicamp, Fatecs, Faculdade de Medicina de Marília (Famema) e Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). Como o jornal O Estado de S.Paulo publicou nesta quinta-feira, as escolas técnicas também integram o programa.
Para atingir a meta de 50% de alunos de escola pública matriculados, será necessária a inclusão de 4.520 estudantes vindos da rede, sendo 2.543 autodeclarados pretos, pardos e indígenas.
Para o oferecimento do college será criado o Instituto Comunitário de Ensino Superior (ICES), com uma estrutura de cursos superiores e sequenciais. Os cursos terão a duração de 2 anos e oferecerão, anualmente, 2 mil vagas que serão preenchidas por alunos que cursaram o ensino médio integralmente em escola pública e de acordo com classificação dos candidatos no Enem. Dessas vagas, mil serão destinadas a pretos, pardos e indígenas.
Os estudantes concluintes do primeiro ano do curso, com aproveitamento superior a 70%, terão ingresso garantido em cursos da Fatec. Os concluintes do segundo ano, também com aproveitamento superior a 70%, poderão entrar direto em cursos das próprias universidades estaduais. Como a reportagem havia antecipado, eles terão também diploma de ensino superior.