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Piscinões para Franco da Rocha não saem do papel

Estavam previstos 41 piscinões para diminuir as cheias nas cidades da Grande São Paulo

Enchente em Franco da Rocha: resultado da falta dos piscinões (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

Enchente em Franco da Rocha: resultado da falta dos piscinões (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2011 às 09h19.

São Paulo - Dos 41 piscinões previstos para diminuir as cheias nas cidades de Franco da Rocha, Francisco Morato e no bairro de Perus, na zona norte de São Paulo, apenas um foi construído. Os reservatórios foram planejados na revisão do Plano de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, para armazenar 4,6 milhões de m³ de água na Bacia do Médio Juqueri. O único piscinão pronto contudo, em Francisco Morato, tem capacidade para 200 mil m³.

Na revisão, ainda estão previstos a canalização e a construção de parques lineares em 34 quilômetros de sete córregos e rios. Outra medida apontada como prioritária é a criação de um pôlder com capacidade para 4 mil m³ e sistema de bombas.

O diretor da Região Metropolitana da Sabesp, Paulo Masato, disse ontem que a falta de investimentos em canalizações é fator fundamental para que Franco da Rocha mantenha-se vulnerável às fortes chuvas. “Existem projetos e obras no Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) para a região. A canalização do Juqueri é decisiva para reduzir os danos à cidade”, disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
 

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