Pior do golpe foi supressão da democracia, diz Alckmin
Questionado sobre se achava o fato histórico um golpe ou uma suposta "revolução", como sugerem algumas pessoas, Alckmin foi taxativo
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2014 às 16h00.
São Paulo - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi questionado sobre a deposição do presidente João Goulart, em 1964, que está completando 50 anos nesta semana, durante vistoria a obras do Metrô, na zona sul da capital paulista, nesta terça-feira, 1.
Questionado sobre se achava o fato histórico um golpe ou uma suposta "revolução", como sugerem algumas pessoas, Alckmin foi taxativo.
"É evidente que foi golpe. Por que houve o golpe militar ? Por que você tinha um governo constitucionalmente governando o país. Com a renúncia do presidente Jânio Quadros, o vice-presidente João Goulart assume o governo legitimamente, cumprindo a Constituição. Pior ainda do que o golpe foram mais de 20 anos de período militar, com supressão do processo democrático."
Nos anos 1970, o atual tucano foi vereador e prefeito de Pindamonhangaba, no interior paulista, pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), um dos dois partidos criados pela ditadura militar, e que fazia oposição ao governo autoritário.
São Paulo - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi questionado sobre a deposição do presidente João Goulart, em 1964, que está completando 50 anos nesta semana, durante vistoria a obras do Metrô, na zona sul da capital paulista, nesta terça-feira, 1.
Questionado sobre se achava o fato histórico um golpe ou uma suposta "revolução", como sugerem algumas pessoas, Alckmin foi taxativo.
"É evidente que foi golpe. Por que houve o golpe militar ? Por que você tinha um governo constitucionalmente governando o país. Com a renúncia do presidente Jânio Quadros, o vice-presidente João Goulart assume o governo legitimamente, cumprindo a Constituição. Pior ainda do que o golpe foram mais de 20 anos de período militar, com supressão do processo democrático."
Nos anos 1970, o atual tucano foi vereador e prefeito de Pindamonhangaba, no interior paulista, pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), um dos dois partidos criados pela ditadura militar, e que fazia oposição ao governo autoritário.