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Pinato nega pressão do PRB para deixar o Conselho de Ética

Pinato explicou que achou que seria mais correto deixar o posto porque era a primeira vez que o PRB tinha uma vaga no colegiado

Deputado Pinato: "Não sou homem de barganhas e muito menos de pressões", afirmou (Thyago Marcel/Acervo/Câmara dos Deputados)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2016 às 17h19.

Brasília - Em um desabafo na reunião da manhã desta quinta-feira, 14, no Conselho de Ética, o deputado Fausto Pinato (PP-SP) negou que tenha sofrido pressão do PRB para abrir mão da vaga de titular no colegiado.

"Não sou homem de barganhas e muito menos de pressões", afirmou.

Pinato explicou que achou que seria mais correto deixar o posto porque era a primeira vez que o PRB tinha uma vaga no colegiado. "Achei por bem renunciar", declarou.

O deputado veio ao conselho após uma manifestação do líder da Rede, Alessandro Molon (RJ), na qual cobrou explicações de Pinato.

O deputado era um dos 11 votos contra Cunha num grupo de 21 deputados. "Ele deveria ter ficado conosco até o fim", disse. Para Molon, o processo contra o peemedebista "está provando que nem todo mundo é igual perante a lei".

Pinato trocou o PRB pelo PP e nessa quarta-feira, 13, seu antigo partido indicou a deputada Tia Eron (PRB-BA) para a vaga de titular. A mudança trouxe desconfiança entre os parlamentares.

Ao se apresentar ao conselho, a deputada disse que vai analisar o processo antes de se posicionar, mas que não gostaria de ser julgada pelos colegas com antecipação.

Nesta quinta, Pinato recomendou a sua sucessora que aja dentro da legalidade. "É normal isso aqui, me julgaram também", disse à deputada.

Tia Eron é da bancada evangélica. Em um post em sua página, datado de 3 de fevereiro do ano passado, logo após a posse de Cunha como presidente da Casa, consta um texto intitulado: "Deputada federal Tia Eron vibra com eleição de Eduardo Cunha".

O texto diz que a vitória de Cunha "aumentou o otimismo" da deputada.

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"Não sou homem de barganhas e muito menos de pressões", afirmou.

Pinato explicou que achou que seria mais correto deixar o posto porque era a primeira vez que o PRB tinha uma vaga no colegiado. "Achei por bem renunciar", declarou.

O deputado veio ao conselho após uma manifestação do líder da Rede, Alessandro Molon (RJ), na qual cobrou explicações de Pinato.

O deputado era um dos 11 votos contra Cunha num grupo de 21 deputados. "Ele deveria ter ficado conosco até o fim", disse. Para Molon, o processo contra o peemedebista "está provando que nem todo mundo é igual perante a lei".

Pinato trocou o PRB pelo PP e nessa quarta-feira, 13, seu antigo partido indicou a deputada Tia Eron (PRB-BA) para a vaga de titular. A mudança trouxe desconfiança entre os parlamentares.

Ao se apresentar ao conselho, a deputada disse que vai analisar o processo antes de se posicionar, mas que não gostaria de ser julgada pelos colegas com antecipação.

Nesta quinta, Pinato recomendou a sua sucessora que aja dentro da legalidade. "É normal isso aqui, me julgaram também", disse à deputada.

Tia Eron é da bancada evangélica. Em um post em sua página, datado de 3 de fevereiro do ano passado, logo após a posse de Cunha como presidente da Casa, consta um texto intitulado: "Deputada federal Tia Eron vibra com eleição de Eduardo Cunha".

O texto diz que a vitória de Cunha "aumentou o otimismo" da deputada.

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