Brasil

Picciani mantém sessão para discutir ajuste fiscal na Alerj

Picciani explicou aos servidores e lideranças sindicais que as medidas não serão votadas nesta quarta-feira, 16, mas em dezembro

Protestos: em reunião da mesa diretora, ficou decidido que 280 servidores poderão ocupar as galerias para acompanhar os debates (Ricardo Moraes/Reuters)

Protestos: em reunião da mesa diretora, ficou decidido que 280 servidores poderão ocupar as galerias para acompanhar os debates (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de novembro de 2016 às 15h26.

Última atualização em 16 de novembro de 2016 às 15h28.

Rio - O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani (PMDB), disse que a sessão para discutir os primeiros dois projetos do pacote de ajuste fiscal enviado pelo governo estadual está mantida, apesar da manifestação de servidores.

A sessão está marcada para as 15 horas. Picciani explicou aos servidores e lideranças sindicais que as medidas não serão votadas nesta quarta-feira, 16. Elas entram em discussão e só devem ser votadas em dezembro.

Em reunião da mesa diretora, ficou decidido que 280 servidores poderão ocupar as galerias para acompanhar os debates. Cada deputado terá direito a quatro convites. Picciani não sabe, no entanto, se haverá clima para a entrada dos servidores.

Do lado de fora da Alerj, ainda era possível ouvir sons de explosões de bombas de gás e de efeito moral. A entrada de funcionários da Alerj, que vinha ocorrendo por uma porta lateral, foi suspensa.

Grades

Todas as grades metálicas que cercavam a Alerj foram derrubadas pelos manifestantes, que protestam contra o pacote anticrise.

Para evitar uma ocupação da Alerj, a polícia montou um cordão de isolamento com veículos e com a cavalaria.

Acompanhe tudo sobre:Protestos no BrasilRio de Janeiro

Mais de Brasil

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula