PGR pede rescisão de acordo de delação de Wesley Batista
A decisão foi encaminhada nesta segunda-feira ao relator do caso no STF, ministro Edson Fachin, a quem cabe dar a última palavra
Reuters
Publicado em 26 de fevereiro de 2018 às 15h50.
Última atualização em 26 de fevereiro de 2018 às 15h51.
Brasília - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, decidiu rescindir o acordo de delação premiada de Wesley Batista , ex-presidente da JBS , e Francisco de Assis e Silva, ex-diretor da empresa, informou a assessoria de imprensa do órgão nesta segunda-feira.
A decisão foi encaminhada nesta segunda-feira ao relator do caso no STF , ministro Edson Fachin , a quem cabe dar a última palavra.
A PGR tomou a decisão em função da apuração do procedimento interno de revisão de acordos de delação de executivos do grupo que constataram --assim como já tinha ocorrido com Joesley Batista e Ricardo Saud, do mesmo grupo empresarial--que eles omitiram, de forma intencional, fatos criminosos que já tinham conhecimento no momento de fechar os acordos firmados com o Ministério Público Federal.