PGR estuda recurso de decisão que libera condenados após 2ª instância
Raquel Dodge destaca que o início do cumprimento da pena após decisões recursais é compatível com a Constituição
Reuters
Publicado em 19 de dezembro de 2018 às 15h36.
Última atualização em 19 de dezembro de 2018 às 19h09.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge , analisa medidas judiciais cabíveis, após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio, que determinou a soltura de presos detidos em razão de condenações confirmadas em segunda instância.
"A procuradora-geral destaca que o início do cumprimento da pena após decisões de cortes recursais é compatível com a Constituição Federal, além de garantir efetividade ao Direito Penal e contribuir para o fim da impunidade e para assegurar a credibilidade das instituições, conforme já sustentou no STF", informou a PGR em comunicado.
Marco Aurélio suspendeu nesta quarta-feira, em caráter liminar, todas as prisões de condenados em segunda instância cujos processos tenham recursos aos tribunais superiores que não tenham transitado em julgado, em decisão que pode beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.