Exame Logo

PGR defende continuidade de inquéritos contra parlamentares

A Procuradoria-Geral da República enviou ao STF pareceres a favor da continuidade de inquéritos contra parlamentares citados na Lava Jato

Eduardo Cunha, presidente da Câmara: segundo a procuradoria, há indícios para o prosseguimento das investigações contra o presidente da Câmara (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2015 às 22h26.

A Procuradoria-Geral da República enviou ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) pareceres a favor da continuidade de inquéritos contra parlamentares citados na Operação Lava Jato .

Segundo a procuradoria, há indícios para o prosseguimento das investigações contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),  além  dos senadores Antônio Anastasia (PSDB-MG), Valdir Raupp (PMDB-RO), o ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão, da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney e contra o vice-governador da Bahia João Leão.

O parecer da PGR foi motivado por recursos dos investigados para arquivar os inquéritos sob a alegação de falta de indícios para o prosseguimento das ações. Para a procuradoria, é necessário o aprofundamento da investigação.

“A finalidade do inquérito é justamente angariar elementos que forneçam justa causa para a ação penal. Somente se instaura o procedimento investigatório quando os elementos ainda não forem suficientes para o oferecimento, desde logo, da ação penal. A existência de diversas diligências a cumprir apenas reforça, pois, o absoluto desacerto da pretensão”, informa a procuradoria.

Os inquéritos contra parlamentares foram abertos no Supremo, no dia 6 de março, com base nos depoimentos de delação do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Veja também

A Procuradoria-Geral da República enviou ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) pareceres a favor da continuidade de inquéritos contra parlamentares citados na Operação Lava Jato .

Segundo a procuradoria, há indícios para o prosseguimento das investigações contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),  além  dos senadores Antônio Anastasia (PSDB-MG), Valdir Raupp (PMDB-RO), o ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão, da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney e contra o vice-governador da Bahia João Leão.

O parecer da PGR foi motivado por recursos dos investigados para arquivar os inquéritos sob a alegação de falta de indícios para o prosseguimento das ações. Para a procuradoria, é necessário o aprofundamento da investigação.

“A finalidade do inquérito é justamente angariar elementos que forneçam justa causa para a ação penal. Somente se instaura o procedimento investigatório quando os elementos ainda não forem suficientes para o oferecimento, desde logo, da ação penal. A existência de diversas diligências a cumprir apenas reforça, pois, o absoluto desacerto da pretensão”, informa a procuradoria.

Os inquéritos contra parlamentares foram abertos no Supremo, no dia 6 de março, com base nos depoimentos de delação do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Acompanhe tudo sobre:Crimecrime-no-brasilOperação Lava JatoSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame