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PGR cria nova força-tarefa da Lava Jato no Rio

O grupo vai atuar em conjunto com as duas equipes de investigadores que atuam na operação, em Brasília e em Curitiba

Lava Jato no Rio: no Rio de Janeiro, a Lava Jato apura se houve desvios nas obras da Usina Nuclear Angra 3 (Alexandre Macieira/ Riotur)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2016 às 20h35.

A Procuradoria-Geral da República criou uma nova força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato para atuar nos desdobramentos do caso no Rio de Janeiro . O grupo vai atuar em conjunto com as duas equipes de investigadores que atuam na operação, em Brasília e em Curitiba.

O novo grupo será composto pelos procuradores José Augusto Simões Vagos, Eduardo Ribeiro Gomes El-Hage e Lauro Coelho Júnior, todos do Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro.

No Rio de Janeiro, a Lava Jato apura se houve desvios nas obras da Usina Nuclear Angra 3. Esses fatos são investigados na 16ª fase da Operação Lava Jato, assim como denúncias de irregularidades em outras obras da Petrobras.

Com base no depoimento de delação premiada de Dalton Avancini, ex-executivo da Camargo Correa e réu na Lava Jato, a força-tarefa descobriu que os crimes ocorriam a partir do pagamento de propina de executivos da Andrade Gutierrez ao ex-presidente da estatal Othon Luiz Pinheiro, acusado de receber R$ 4,5 milhões.

Em depoimento prestado na Polícia Federal, antes de ser denunciado,  Othon disse que nunca exigiu ou recebeu vantagem financeira, e que não recebeu orientação do governo federal e de partidos para cobrar doações financeiras de empreiteiras.

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O novo grupo será composto pelos procuradores José Augusto Simões Vagos, Eduardo Ribeiro Gomes El-Hage e Lauro Coelho Júnior, todos do Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro.

No Rio de Janeiro, a Lava Jato apura se houve desvios nas obras da Usina Nuclear Angra 3. Esses fatos são investigados na 16ª fase da Operação Lava Jato, assim como denúncias de irregularidades em outras obras da Petrobras.

Com base no depoimento de delação premiada de Dalton Avancini, ex-executivo da Camargo Correa e réu na Lava Jato, a força-tarefa descobriu que os crimes ocorriam a partir do pagamento de propina de executivos da Andrade Gutierrez ao ex-presidente da estatal Othon Luiz Pinheiro, acusado de receber R$ 4,5 milhões.

Em depoimento prestado na Polícia Federal, antes de ser denunciado,  Othon disse que nunca exigiu ou recebeu vantagem financeira, e que não recebeu orientação do governo federal e de partidos para cobrar doações financeiras de empreiteiras.

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