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Pfizer antecipou mais 600 mil doses de vacina para crianças, diz Queiroga

Montante deve alcançar 4,3 milhões neste mês. Ao todo, o Ministério da Saúde contratou 20 milhões de doses pediátricas

Vacina para crianças: Até o fim do primeiro trimestre, o montante deve totalizar 20 milhões de doses pediátricas (AFP/AFP)

Vacina para crianças: Até o fim do primeiro trimestre, o montante deve totalizar 20 milhões de doses pediátricas (AFP/AFP)

AO

Agência O Globo

Publicado em 10 de janeiro de 2022 às 12h19.

Última atualização em 10 de janeiro de 2022 às 12h28.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira que o Brasil deve receber mais 600 mil doses pediátricas da Pfizer em janeiro. Agora, a previsão para o mês é de 4,3 milhões de vacinas infantis. A antecipação foi anunciada em conversa com jornalistas na sede da pasta.

Até o fim do primeiro trimestre, o montante deve totalizar 20 milhões de doses pediátricas. O quantitativo é suficiente para aplicar a primeira dose na público de 5 a 11 anos.

— Nós conseguimos antecipar com a Pfizer mais 600 mil doses da vacina pediátrica agora para o mês de janeiro. Então, serão 4,3 milhões de doses de vacinas — disse o ministro.

Queiroga rebateu críticas sobre a demora no início da vacinação infantil. A projeção da pasta é que a
campanha comece no dia 14 ou 15 de janeiro.

— Outro ponto que ainda insistem em dizer é que o Ministério da Saúde atrasou vacinas infantis. Vocês verifiquem o prazo que a agência regulatória levou para fazer a aprovação, verifiquem o prazo que o Ministério da Saúde levou para emitir uma nota técnica com uma decisão final sobre o tema verifiquem o que aconteceu em outros países para tirar conclusão que o que o Ministério da Saúde fez foi absolutamente dentro das melhores práticas de análises de incorporação de tecnologias, no no caso, aqui no programa nacional de operacionalização da vacina contra a Covid-19. Outro ponto: a indústria farmacêutica só pode deflagrar a produção de doses após o aval da agência regulatória — completou.

Ao todo, devem ser aplicadas duas doses, com intevalo de oito semanas. Como antecipou O GLOBO, o ministério desistiu de exigir receita médica para vacinar o grupo.

Procurada pelo GLOBO, a Pfizer não se manifestou até a publicação deste texto.

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