PF indicia Dirceu, Vaccari e mais 12 na Lava Jato
A Polícia Federal indiciou o ex-ministro José Dirceu por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras revelado pela Lava Jato
Da Redação
Publicado em 1 de setembro de 2015 às 18h39.
A Polícia Federal (PF) indiciou nesta terça-feira, 1, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula), o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e outros 12 investigados na Operação Pixuleco, desdobramento da Lava Jato.
A PF imputa a Dirceu os crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Para Vaccari, formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Segundo o relatório da PF, Dirceu constituiu a empresa JD Consultoria e Assessoria, "pessoa jurídica que canalizou parte dos valores ilícitos, assim como parte fora repassada em espécie por 'operadores'". "Figuraram no quadro societário da JD Luis Eduardo de Oliveira e Silva, irmão de José Dirceu, e Julio Cesar dos Santos, 'laranja' do mesmo, utilizado para ocultação de patrimônio", aponta a Polícia Federal.
A PF sustenta que laudo econômico-financeiro apontou que a JD movimentou valores que superam R$ 34 milhões entre 2009 e 2014. "Frise-se que esse período abrange o período em que seu sócio José Dirceu respondia à ação penal 470 (Mensalão), período este em que foi julgado e condenado, tendo sido inclusive preso e iniciado o cumprimento de pena", observa o delegado Márcio Adriano Anselmo, da força-tarefa da Lava Jato e que subscreve o documento de 152 páginas.
Indiciados:
1. Jose Dirceu de Oliveira e Silva
2. Luiz Eduardo de Oliveira e Silva
3. Roberto Marques
4. Julio Cesar dos Santos
5. Milton Pascowitch
6. José Adolfo Pascowitch
7. Fernando Antonio Guimaraes Horneaux De Moura
8. Olavo Horneaux de Moura Filho
9. Camila Ramos de Oliveira e Silva
10. Renato de Souza Duque
11. João Vaccari Neto
12. Gerson de Melo Almada
13. Cristiano Kok
14. Jose Antunes Sobrinho
Texto atualizado às 18h36
A Polícia Federal (PF) indiciou nesta terça-feira, 1, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula), o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e outros 12 investigados na Operação Pixuleco, desdobramento da Lava Jato.
A PF imputa a Dirceu os crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Para Vaccari, formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Segundo o relatório da PF, Dirceu constituiu a empresa JD Consultoria e Assessoria, "pessoa jurídica que canalizou parte dos valores ilícitos, assim como parte fora repassada em espécie por 'operadores'". "Figuraram no quadro societário da JD Luis Eduardo de Oliveira e Silva, irmão de José Dirceu, e Julio Cesar dos Santos, 'laranja' do mesmo, utilizado para ocultação de patrimônio", aponta a Polícia Federal.
A PF sustenta que laudo econômico-financeiro apontou que a JD movimentou valores que superam R$ 34 milhões entre 2009 e 2014. "Frise-se que esse período abrange o período em que seu sócio José Dirceu respondia à ação penal 470 (Mensalão), período este em que foi julgado e condenado, tendo sido inclusive preso e iniciado o cumprimento de pena", observa o delegado Márcio Adriano Anselmo, da força-tarefa da Lava Jato e que subscreve o documento de 152 páginas.
Indiciados:
1. Jose Dirceu de Oliveira e Silva
2. Luiz Eduardo de Oliveira e Silva
3. Roberto Marques
4. Julio Cesar dos Santos
5. Milton Pascowitch
6. José Adolfo Pascowitch
7. Fernando Antonio Guimaraes Horneaux De Moura
8. Olavo Horneaux de Moura Filho
9. Camila Ramos de Oliveira e Silva
10. Renato de Souza Duque
11. João Vaccari Neto
12. Gerson de Melo Almada
13. Cristiano Kok
14. Jose Antunes Sobrinho
Texto atualizado às 18h36