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PF solicitará tempo para inquéritos que investigam políticos

A PF vai pedir ao STF a prorrogação do prazo dos inquéritos da Lava Jato abertos para investigar políticos, já que várias diligências não foram cumpridas ainda

Agentes da Polícia Federal durante Operação Lava Jato, em São Paulo (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 18h09.

Brasília - A Polícia Federal vai pedir ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) nesta segunda-feira , 13, a prorrogação do prazo dos inquéritos da Operação Lava Jato abertos para investigar políticos acusados de envolvimento com o esquema de corrupção na Petrobras .

O ministro Teori Zavascki concedeu inicialmente 30 dias de prazo, mas o jornal O Estado de S. Paulo apurou que várias diligências ainda não foram cumpridas.

Nessa fase do processo os policiais colhem depoimentos dos políticos, cumprem mandados de busca e apreensão e analisam toda documentação apreendida.

No total, o STF autorizou a abertura de 35 inquéritos contra políticos com mandatos suspeitos de se beneficiarem do esquema de corrupção, a maioria do PP.

Delatores da Lava Jato disseram em seus depoimentos que os congressistas recebiam porcentual de propina sobre o valor dos contratos de obras tocadas pelas diretorias de Abastecimentos, Internacional e Serviços da Petrobras. A lista de investigados inclui os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e do Senado, Renan Calheiros (AL), que negam envolvimento com o esquema.

Dos políticos com mandato investigados, já prestaram depoimento a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que foi acompanhada do marido, o ex-ministro Paulo Bernardo; os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Humberto Costa (PT-PE), e os deputados Jerônimo Goergen (PP-RS), Renato Molling (PP-RS) e Luiz Carlos Heinze (PP-RS).

O jornal revelou que Cunha se recusou a prestar depoimento nessa fase do inquérito por não ser obrigado a fazê-lo.

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Nessa fase do processo os policiais colhem depoimentos dos políticos, cumprem mandados de busca e apreensão e analisam toda documentação apreendida.

No total, o STF autorizou a abertura de 35 inquéritos contra políticos com mandatos suspeitos de se beneficiarem do esquema de corrupção, a maioria do PP.

Delatores da Lava Jato disseram em seus depoimentos que os congressistas recebiam porcentual de propina sobre o valor dos contratos de obras tocadas pelas diretorias de Abastecimentos, Internacional e Serviços da Petrobras. A lista de investigados inclui os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e do Senado, Renan Calheiros (AL), que negam envolvimento com o esquema.

Dos políticos com mandato investigados, já prestaram depoimento a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que foi acompanhada do marido, o ex-ministro Paulo Bernardo; os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Humberto Costa (PT-PE), e os deputados Jerônimo Goergen (PP-RS), Renato Molling (PP-RS) e Luiz Carlos Heinze (PP-RS).

O jornal revelou que Cunha se recusou a prestar depoimento nessa fase do inquérito por não ser obrigado a fazê-lo.

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