PF protesta contra 'abandono' da fronteira do RS
Alguns serviços, como registro de armas e emissão de passaporte, foram suspensos temporariamente no final da manhã
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2011 às 18h28.
Porto Alegre - Policiais federais lotados em delegacias da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai e Argentina fizeram diversas manifestações hoje para reclamar do abandono a que se dizem submetidos. Alguns serviços como registro de armas e emissão de passaporte foram suspensos temporariamente no final da manhã. Nas aduanas, houve operação-padrão, o que provocou a formação de algumas filas de veículos à espera de liberação para seguir viagem no Chuí, Uruguaiana, São Borja, Santo Ângelo e Porto Mauá.
O Sindicato dos Policiais Federais no Rio Grande do Sul divulgou nota na qual destaca que somente oito policiais estão a postos para monitorar uma fronteira de mais de mil quilômetros. "O órgão não possui condições técnicas e nem capital humano minimamente suficientes para controlar a entrada e saída de pessoas no País, mesmo em situações normais, muito menos em situações excepcionais, como Copa do Mundo ou Olimpíada", sustenta um trecho do texto. "Essa renúncia estatal é campo fértil para que armas e drogas ingressem livremente no Brasil, sendo inexorável a retomada pela União dessa linha de fronteira de mais de 16 mil quilômetros de sul a norte (do País)", propõe.
O presidente da entidade, Paulo Renato Silva Paes, diz que a categoria quer a criação de um sistema de remoções, para dar a perspectiva de transferência aos agentes, ampliação do quadro de pessoal, para melhorar as condições de trabalho de todos, e a chamada "indenização de fronteira" para quem trabalha na região.
Porto Alegre - Policiais federais lotados em delegacias da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai e Argentina fizeram diversas manifestações hoje para reclamar do abandono a que se dizem submetidos. Alguns serviços como registro de armas e emissão de passaporte foram suspensos temporariamente no final da manhã. Nas aduanas, houve operação-padrão, o que provocou a formação de algumas filas de veículos à espera de liberação para seguir viagem no Chuí, Uruguaiana, São Borja, Santo Ângelo e Porto Mauá.
O Sindicato dos Policiais Federais no Rio Grande do Sul divulgou nota na qual destaca que somente oito policiais estão a postos para monitorar uma fronteira de mais de mil quilômetros. "O órgão não possui condições técnicas e nem capital humano minimamente suficientes para controlar a entrada e saída de pessoas no País, mesmo em situações normais, muito menos em situações excepcionais, como Copa do Mundo ou Olimpíada", sustenta um trecho do texto. "Essa renúncia estatal é campo fértil para que armas e drogas ingressem livremente no Brasil, sendo inexorável a retomada pela União dessa linha de fronteira de mais de 16 mil quilômetros de sul a norte (do País)", propõe.
O presidente da entidade, Paulo Renato Silva Paes, diz que a categoria quer a criação de um sistema de remoções, para dar a perspectiva de transferência aos agentes, ampliação do quadro de pessoal, para melhorar as condições de trabalho de todos, e a chamada "indenização de fronteira" para quem trabalha na região.