PF prende líderes de seita religiosa que escravizava fiéis
Polícia afirmou que os suspeitos abordavam pessoas com fragilidade emocional e pediam a transferência de todos os bens para a instituição
Da Redação
Publicado em 17 de agosto de 2015 às 16h46.
Brasília - Seis líderes de uma seita religiosa foram presos hoje (17) durante operação da Polícia Federal (PF) em Minas Gerais, São Paulo e Bahia. Eles são suspeitos de manter fiéis em situação análoga à escravidão e de se apropriar do patrimônio das vítimas.
Segundo a Polícia Federal, os fiéis frequentavam uma igreja com sede em São Paulo e eram convencidos a participar da seita religiosa no interior de Minas Gerais.
A PF afirmou que os suspeitos abordavam pessoas com fragilidade emocional e pediam a transferência de todos os bens para a instituição.
Sob o argumento da convivência em uma comunidade onde “tudo seria de todos”, os fiéis eram obrigados a trabalhar sem qualquer pagamento. Os investigadores estimam que o patrimônio recebido nas doações ultrapassa R$ 100 milhões.
Ao todo, foram cumpridos 129 mandados judiciais. Além das prisões, seis mandatos de busca e apreensão, 47 de condução coercitiva (quando a pessoa é levada à polícia para prestar depoimento) e 70 de sequestro de bens, envolvendo imóveis, veículos e dinheiro.
Os suspeitos estão presos temporariamente por cinco dias, podendo ter as prisões prorrogadas.
Os investigados poderão responder pelos crimes de redução de pessoas à condição análoga de escravo, tráfico de pessoas, estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
Brasília - Seis líderes de uma seita religiosa foram presos hoje (17) durante operação da Polícia Federal (PF) em Minas Gerais, São Paulo e Bahia. Eles são suspeitos de manter fiéis em situação análoga à escravidão e de se apropriar do patrimônio das vítimas.
Segundo a Polícia Federal, os fiéis frequentavam uma igreja com sede em São Paulo e eram convencidos a participar da seita religiosa no interior de Minas Gerais.
A PF afirmou que os suspeitos abordavam pessoas com fragilidade emocional e pediam a transferência de todos os bens para a instituição.
Sob o argumento da convivência em uma comunidade onde “tudo seria de todos”, os fiéis eram obrigados a trabalhar sem qualquer pagamento. Os investigadores estimam que o patrimônio recebido nas doações ultrapassa R$ 100 milhões.
Ao todo, foram cumpridos 129 mandados judiciais. Além das prisões, seis mandatos de busca e apreensão, 47 de condução coercitiva (quando a pessoa é levada à polícia para prestar depoimento) e 70 de sequestro de bens, envolvendo imóveis, veículos e dinheiro.
Os suspeitos estão presos temporariamente por cinco dias, podendo ter as prisões prorrogadas.
Os investigados poderão responder pelos crimes de redução de pessoas à condição análoga de escravo, tráfico de pessoas, estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.