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PF prende ex-secretário da Casa Civil de Ribeirão

A operação, considerada o maior caso de corrupção de Ribeirão Preto cidade, apura fraudes de licitações, contratações irregulares de funcionários e propinas

PF: Luchesi chegou a ser conduzido coercitivamente pela PF a depor no dia 1º de setembro (Sergio Moraes / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2016 às 11h31.

Ribeirão Preto - A Polícia Federal ( PF ) prendeu nesta segunda-feira, 12, Layr Luchesi Junior, ex-secretário da Casa Civil de Ribeirão Preto e considerado um dos assessores mais próximos da prefeita do município paulista, Dárcy Vera (PSD).

Luchesi, o ex-diretor da Companhia de Desenvolvimento de Ribeirão Preto (Coderp) e da Companhia Habitacional Regional (Cohab), David Cury e o engenheiro Jorge Amin devem ser os três últimos presos preventivamente na primeira fase da "Operação Sevandija", que apura um esquema de corrupção na administração pública que pode ter desviado mais de R$ 203 milhões.

Luchesi chegou a ser conduzido coercitivamente pela PF a depor no dia 1º de setembro, quando a operação foi deflagrada juntamente com o Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), mas foi liberado. Segundo a PF, ele e outros presos chegaram à sede da polícia em Ribeirão Preto por volta das 6h30 e encaminhados no meio da manhã ao Centro de Detenção Provisória (CDP) da cidade do interior paulista.

A PF e o Gaeco divulgarão ainda hoje um comunicado detalhando sobre o encerramento da primeira fase da "Operação Sevandija". Com o inquérito policial finalizado, promotores informaram, na sexta-feira (9), que iriam oferecer denúncias ao juízo da 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, onde o processo tramita, que decidiria sobre os recebimentos e o início das ações penais contra os denunciados. Apesar de a PF e o Gaeco não confirmarem, é possível que as prisões ocorridas hoje sejam fruto dessas denúncias.

A operação, considerada o maior caso de corrupção da história de Ribeirão Preto, apura fraudes de licitações, contratações irregulares de funcionários e pagamento de propinas para políticos votarem com o governo municipal na Câmara.

Nove dos 22 parlamentares seguem com os mandatos suspensos desde o dia 1º e a prefeita Dárcy Vera é investigada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) em um processo que corre em segredo de justiça. Ela teve um pedido de prisão negado e foi interrogada no dia da operação.

Além do ex-secretário e do ex-diretor da Coderp, entre os presos na "Operação Sevandija" estão o ex-diretor do Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto (Daerp) Marco Antonio Santos e o ex-secretário da Educação Ângelo Invernizzi.

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Luchesi, o ex-diretor da Companhia de Desenvolvimento de Ribeirão Preto (Coderp) e da Companhia Habitacional Regional (Cohab), David Cury e o engenheiro Jorge Amin devem ser os três últimos presos preventivamente na primeira fase da "Operação Sevandija", que apura um esquema de corrupção na administração pública que pode ter desviado mais de R$ 203 milhões.

Luchesi chegou a ser conduzido coercitivamente pela PF a depor no dia 1º de setembro, quando a operação foi deflagrada juntamente com o Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), mas foi liberado. Segundo a PF, ele e outros presos chegaram à sede da polícia em Ribeirão Preto por volta das 6h30 e encaminhados no meio da manhã ao Centro de Detenção Provisória (CDP) da cidade do interior paulista.

A PF e o Gaeco divulgarão ainda hoje um comunicado detalhando sobre o encerramento da primeira fase da "Operação Sevandija". Com o inquérito policial finalizado, promotores informaram, na sexta-feira (9), que iriam oferecer denúncias ao juízo da 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, onde o processo tramita, que decidiria sobre os recebimentos e o início das ações penais contra os denunciados. Apesar de a PF e o Gaeco não confirmarem, é possível que as prisões ocorridas hoje sejam fruto dessas denúncias.

A operação, considerada o maior caso de corrupção da história de Ribeirão Preto, apura fraudes de licitações, contratações irregulares de funcionários e pagamento de propinas para políticos votarem com o governo municipal na Câmara.

Nove dos 22 parlamentares seguem com os mandatos suspensos desde o dia 1º e a prefeita Dárcy Vera é investigada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) em um processo que corre em segredo de justiça. Ela teve um pedido de prisão negado e foi interrogada no dia da operação.

Além do ex-secretário e do ex-diretor da Coderp, entre os presos na "Operação Sevandija" estão o ex-diretor do Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto (Daerp) Marco Antonio Santos e o ex-secretário da Educação Ângelo Invernizzi.

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