PF prende auditor da Receita que coordenava fiscalização
Polícia Federal prendeu preventivamente auditor da Receita que coordenava área de fiscalização, sob suspeita de corrupção ativa e passiva
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2016 às 13h49.
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 3, a Operação Esfinge que investiga um grupo que teria praticado fraudes em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro no Rio.
São investigadas fraudes em contratos que movimentaram mais de R$ 6 bilhões, incluindo uma licitação da Casa da Moeda .
A PF estima que o grupo tenha movimentado mais de R$ 70 milhões em propina.
Foram presos preventivamente, Marcelo Fisch, auditor-fiscal e ex-chefe de Fiscalização da Receita e sua mulher. Segundo a PF, o casal foi indiciado e denunciado por crimes de corrupção ativa e passiva.
Cerca de 30 policiais federais e doze servidores da Corregedoria Geral do Ministério da Fazenda cumprem, em São Paulo e Brasília, 2 mandados de prisão preventiva e 5 mandados de busca e apreensão, em escritórios e residências dos integrantes do grupo criminoso.
Os mandados foram expedidos pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A ação está sendo realizada em conjunto com Ministério da Fazenda e o Ministério Público Federal.
Segundo a PF, um dos alvos da Esfinge é um escritório de consultoria, que recebeu cerca de R$ 70 milhões de uma empresa investigada por fraude à licitação na Casa da Moeda.
As investigações apontam que esse escritório recebeu o valor, sem prestar os serviços contratados. A PF informou que o escritório teria servido de fachada para intermediar o pagamento de propina aos envolvidos no esquema.
Também foi investigada, por suspeita de fraude, uma licitação da Casa da Moeda. O faturamento desse contrato, nos últimos seis anos, ultrapassou a cifra de R$ 6 bilhões.
O objeto contratado era o Sistema de Controle da Produção de Bebida (SICOBE), relacionado à instalação de equipamentos contadores de produção, nas linhas de produção de bebidas frias (cervejas, refrigerantes, sucos, águas minerais e outras).
O sistema também realiza o controle, registro, gravação e transmissão dos quantitativos, e os remete à Receita Federal, para fins de tributação.
A Operação Esfinge é um desdobramento da Operação Vícios da PF, que no ano passado cumpriu mandados de busca em 23 endereços ligados aos investigados, incluindo gabinetes do edifício sede da Receita Federal, em Brasília, e na Casa da Moeda do Brasil.
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 3, a Operação Esfinge que investiga um grupo que teria praticado fraudes em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro no Rio.
São investigadas fraudes em contratos que movimentaram mais de R$ 6 bilhões, incluindo uma licitação da Casa da Moeda .
A PF estima que o grupo tenha movimentado mais de R$ 70 milhões em propina.
Foram presos preventivamente, Marcelo Fisch, auditor-fiscal e ex-chefe de Fiscalização da Receita e sua mulher. Segundo a PF, o casal foi indiciado e denunciado por crimes de corrupção ativa e passiva.
Cerca de 30 policiais federais e doze servidores da Corregedoria Geral do Ministério da Fazenda cumprem, em São Paulo e Brasília, 2 mandados de prisão preventiva e 5 mandados de busca e apreensão, em escritórios e residências dos integrantes do grupo criminoso.
Os mandados foram expedidos pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A ação está sendo realizada em conjunto com Ministério da Fazenda e o Ministério Público Federal.
Segundo a PF, um dos alvos da Esfinge é um escritório de consultoria, que recebeu cerca de R$ 70 milhões de uma empresa investigada por fraude à licitação na Casa da Moeda.
As investigações apontam que esse escritório recebeu o valor, sem prestar os serviços contratados. A PF informou que o escritório teria servido de fachada para intermediar o pagamento de propina aos envolvidos no esquema.
Também foi investigada, por suspeita de fraude, uma licitação da Casa da Moeda. O faturamento desse contrato, nos últimos seis anos, ultrapassou a cifra de R$ 6 bilhões.
O objeto contratado era o Sistema de Controle da Produção de Bebida (SICOBE), relacionado à instalação de equipamentos contadores de produção, nas linhas de produção de bebidas frias (cervejas, refrigerantes, sucos, águas minerais e outras).
O sistema também realiza o controle, registro, gravação e transmissão dos quantitativos, e os remete à Receita Federal, para fins de tributação.
A Operação Esfinge é um desdobramento da Operação Vícios da PF, que no ano passado cumpriu mandados de busca em 23 endereços ligados aos investigados, incluindo gabinetes do edifício sede da Receita Federal, em Brasília, e na Casa da Moeda do Brasil.