PF prende 18 por fraude em merenda escolar em Alagoas
A Operação Farnel tem objetivo de desarticular esquema criminoso de fraude na aquisição de merenda escolar e outros produtos por escolas públicas do Estado
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2014 às 12h00.
Brasília - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 11, a Operação Farnel com o objetivo de desarticular esquema criminoso de fraude na aquisição de merenda escolar e outros produtos por escolas públicas do Estado de Alagoas . De acordo com o coordenador da operação, delegado Adriano Moreira, os desvios em 2014 são estimados em R$ 3 milhões.
"Por estimativa, o valor pode passar de R$ 3 milhões neste ano. Mas isso ainda não é oficial porque pegamos uma amostragem das escolas em que essa quadrilha atua", afirmou Moreira à reportagem. Segundo ele, não foi identificada nas investigações a participação de agentes públicos e de políticos.
Os contratos e as prestações de contas das escolas públicas suspeitas de participação no esquema foram analisados pela Controladoria Geral da União (CGU), que detectou superfaturamento de 10% nos valores pagos. Foi constatado que os gestores das escolas investigadas recebiam propina dos donos das empresas, aceitando a fraude.
De acordo com a PF, uma empresa fornecedora de merenda escolar apresentava ao diretor da escola as planilhas com as cotações de preços das empresas concorrentes, estas não existiam ou estavam em nome de "laranjas".
Ao todo, foram cumpridos 18 mandados de prisão, 42 mandados de busca e apreensão e 9 mandados de condução coercitiva em Maceió e no interior do Estado.
Após indiciamento e interrogatório, os presos ficarão à disposição da Justiça e responderão pelos crimes de corrupção, formação de quadrilha, fraude a licitação e falsidade documental.
Brasília - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 11, a Operação Farnel com o objetivo de desarticular esquema criminoso de fraude na aquisição de merenda escolar e outros produtos por escolas públicas do Estado de Alagoas . De acordo com o coordenador da operação, delegado Adriano Moreira, os desvios em 2014 são estimados em R$ 3 milhões.
"Por estimativa, o valor pode passar de R$ 3 milhões neste ano. Mas isso ainda não é oficial porque pegamos uma amostragem das escolas em que essa quadrilha atua", afirmou Moreira à reportagem. Segundo ele, não foi identificada nas investigações a participação de agentes públicos e de políticos.
Os contratos e as prestações de contas das escolas públicas suspeitas de participação no esquema foram analisados pela Controladoria Geral da União (CGU), que detectou superfaturamento de 10% nos valores pagos. Foi constatado que os gestores das escolas investigadas recebiam propina dos donos das empresas, aceitando a fraude.
De acordo com a PF, uma empresa fornecedora de merenda escolar apresentava ao diretor da escola as planilhas com as cotações de preços das empresas concorrentes, estas não existiam ou estavam em nome de "laranjas".
Ao todo, foram cumpridos 18 mandados de prisão, 42 mandados de busca e apreensão e 9 mandados de condução coercitiva em Maceió e no interior do Estado.
Após indiciamento e interrogatório, os presos ficarão à disposição da Justiça e responderão pelos crimes de corrupção, formação de quadrilha, fraude a licitação e falsidade documental.