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PF investiga fraudes de R$ 14 mi em Juazeiro, na Bahia

A Operação Boca de Lobo acontece em parceria entre a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União, e investiga pessoas ligadas à prefeitura no período de 2005 a 2008

Polícia: as investigações começaram quando surgiram indícios de fraude em licitação pública no valor aproximado de R$ 14 milhões, ainda em 2007 (Fernando Moraes/Veja SP)

Polícia: as investigações começaram quando surgiram indícios de fraude em licitação pública no valor aproximado de R$ 14 milhões, ainda em 2007 (Fernando Moraes/Veja SP)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2012 às 13h27.

São Paulo - A Polícia Federal (PF) cumpre nesta quinta-feira, 5, 17 mandados de busca e apreensão em quatro cidades da Bahia, entre elas Salvador, por meio da Operação Boca de Lobo. A ação investiga crimes relacionados a desvios de verbas federais e fraudes em licitações públicas na Prefeitura Municipal de Juazeiro, na região da Bacia de São Francisco. O valor desviado chega a R$ 14 milhões.

A Operação Boca de Lobo acontece em parceria entre a PF e a Controladoria Geral da União (CGU), e investiga pessoas ligadas à prefeitura no período de 2005 a 2008.

As investigações começaram quando surgiram indícios de fraude em licitação pública no valor aproximado de R$ 14 milhões, ainda em 2007. O objetivo do valor era a realização de obras de saneamento básico em um bairro do município de Juazeiro, afirma a PF. A verba destinada às obras previstas na licitação foram adquiridas com convênio firmado entre o Ministério das Cidades, tendo como gestora a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (CODEVASF).

No decorrer do inquérito policial, foram também verificados indícios de irregularidades em outras licitações, de acordo com a PF, inclusive no que diz respeito a direcionamento de licitantes vencedores, que envolveriam ex-servidores da Prefeitura Municipal de Juazeiro, do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAEE) e empresas privadas. Há também indícios de fraudes abrangendo verbas do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 1).

Os suspeitos investigados teriam sonegado documentos a auditores da CGU, que estavam realizando auditoria no município acerca de algumas das licitações questionadas.

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