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PF indicia homem que ameaçou atentar contra Bolsonaro

Homem de 25 anos que era funcionário terceirizado da ESA, foi indiciado pelo crime de atentado contra a liberdade pessoal do Presidente da República

PF: investigação teve início no dia 29 de dezembro de 2019, quando o presidente esteve na cidade de Três Corações (Adriano Machado/Reuters)

PF: investigação teve início no dia 29 de dezembro de 2019, quando o presidente esteve na cidade de Três Corações (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de novembro de 2020 às 11h59.

A Polícia Federal concluiu nesta quarta-feira, 11, inquérito sobre publicações em redes sociais que mencionavam suposto atentado ao presidente Jair Bolsonaro durante visita a Escola de Sargentos das Armas (ESA) em Três Corações (MG) em 2019. O autor das mensagens, homem de 25 anos que era funcionário terceirizado da ESA, foi indiciado pelo crime de atentado contra a liberdade pessoal do Presidente da República, disposto no artigo 28 da Lei de Segurança Nacional.

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A investigação teve início no dia 29 de dezembro de 2019, quando o presidente esteve na cidade de Três Corações para participar da Solenidade de Diplomação das Turmas do Curso de Formação de Sargentos 2019. Ele chegou ao município mineiro por volta das 10h35 e deixou a cidade às 13h30, conforme registros em sua agenda oficial.

Na ocasião, o homem de 25 anos que trabalhava como terceirizado na ESA, foi detido e conduzido à Delegacia de Polícia Federal em Varginha, após apurações identificarem que ele havia divulgado, "na véspera da visita e por meio de rede social, inúmeras mensagens em textos e vídeos, com menções de atacar o presidente".

"Um dos vídeos chamou a atenção da PF, pois nele o investigado afiava o cabo de uma escova de dente para transformá-la em estoque, instrumento pérfuro-contundente não identificável por detectores de metal", registrou a Polícia Federal em nota.

Dias após a prisão, no dia 2 de dezembro, a Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Três Corações e Alfenas, municípios no Sul de Minas Gerais, para apurar as supostas ameaças publicadas em redes sociais contra o presidente. As ordens foram expedidas pela Justiça Federal sob argumento de crime contra a segurança nacional.

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