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Carlos Bolsonaro é alvo da PF em operação sobre Abin paralela; entenda

Os agentes atuam em ação sobre possíveis destinatários de informações fornecidas por “Abin paralela”

Carlos Bolsonaro: segundo informações do G1, além de Carlos, assessores do político também seriam alvos da operação (Divulgação/Divulgação)

Carlos Bolsonaro: segundo informações do G1, além de Carlos, assessores do político também seriam alvos da operação (Divulgação/Divulgação)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 29 de janeiro de 2024 às 08h03.

Última atualização em 29 de janeiro de 2024 às 08h08.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira, 29, operação para apurar ações da Abin, durante o governo de Jair Bolsonaro. Um dos alvos é o vereador pelo Rio de Janeiro e filho do ex-presidente, Carlos Bolsonaro.

Os agentes atuam em ação sobre possíveis destinatários de informações fornecidas pela “Abin paralela”. Segundo informações do G1, além de Carlos, assessores do político também seriam alvos da operação.

Um dos locais apontados pela fonte da PF é a Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Na quinta-feira, 25, o ex-diretor da Abin, deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), também foi um dos alvos. Ramagem, que comandou a agência durante o governo Jair Bolsonaro (PL), é pré-candidato à prefeitura do Rio com o apoio do ex-presidente.

O que é "Abin paralela"?

A PF investiga a invasão clandestina da rede de infraestrutura de telefonia do País e o uso de técnicas próprias de investigação policial sem a devida autorização judicial.

Segundo a investigação, o crime envolvia o uso de ferramentas de geolocalização em dispositivos móveis (celulares e tablets, por exemplo) sem autorização judicial e sem o conhecimento do próprio monitorado.

A operação é uma continuação das investigações da Operação Última Milha, deflagrada em outubro do ano passado.

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