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PF faz nova operação contra o PCC por tráfico e lavagem de dinheiro

Operação Caixa-Forte cumpre 145 ordens judiciais em Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul

Polícia Federal: PF mira braço do PCC que comandava tráfico e lavagem de R$ 7 milhões (Vagner Rosário/VEJA)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de agosto de 2019 às 09h44.

Última atualização em 9 de agosto de 2019 às 09h46.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) deflagrou na manhã desta sexta-feira, 9, a Operação Caixa-Forte, mirando um setor do PCC (Primeiro Comando da Capital) responsável por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

A força-tarefa é coordenada pela Polícia Federal e conta com membros da Polícia Civil, da Polícia Rodoviária Federal e da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais.

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Agentes cumpriram 145 mandados - 52 de prisão preventiva, 48 de busca e apreensão e 45 de sequestro de valores e bloqueio de contas bancárias - em Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Ao todo as ações ocorrem em 18 cidades e seis unidades prisionais, onde seis dos alvos já se encontram recolhidos. Todos os mandados foram expedidos pela Vara de Tóxicos de Belo Horizonte.

No Paraná, os membros da força-tarefa cumprem mandados em Curitiba, Londrina, São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré, Colombo, Fazenda Rio Grande, Goioerê, Mandirituba, Matinhos, Paranaguá, Pinhais e Piraquara.

Em Minas as ações são realizadas em Uberaba e Conceição da Alagoas, e no Mato Grosso nas cidades de Campo Grande e Corumbá.

Já em São Paulo, a força-tarefa age em Ribeirão Preto, Itaquaquecetuba, Embu das Artes, e na capital paulista.

As investigações tiveram início em novembro de 2018 e identificaram que uma seção "rigidamente estruturada" da facção, denominada Geral do Progresso, era responsável por gerenciar o tráfico de drogas e "orquestrar a lavagem de dinheiro dos valores oriundos dos crimes", indicou a PF.

De acordo com a Polícia Federal, as contas bancárias de pessoas "aparentemente estranhas" ao PCC eram cooptadas para ocultar e dissimular a natureza ilícita dos valores movimentado. No período das investigações, a movimentação financeira ultrapassou R$ 7 milhões de reais.

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