PF desmantela rede ligada ao tráfico internacional de drogas
Os dois líderes do grupo, cujos nomes não foram divulgados, têm nacionalidade brasileira, confirmou em entrevista coletiva em São Paulo o delegado Ivo Roberto Silva
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2011 às 22h02.
São Paulo - A Polícia Federal (PF) desmantelou nesta quinta-feira uma das maiores redes ligadas ao tráfico de internacional de drogas baseadas no Brasil, chefiada por dois criminosos de São Paulo.
Os dois líderes do grupo, cujos nomes não foram divulgados, têm nacionalidade brasileira, confirmou em entrevista coletiva em São Paulo o delegado Ivo Roberto Costa da Silva, coordenador da chamada Operação Semilla (Semente, em espanhol).
"Os dois traficantes brasileiros coordenavam toda a quadrilha. Eles importavam a droga, principalmente cocaína da Bolívia, traziam para a região de São Paulo e, daqui, distribuíam no mercado interno ou a enviavam para a África e Europa", explicou o delegado.
Os criminosos tinham também um esquema de lavagem de dinheiro do narcotráfico com empresas legalmente constituídas, como padarias e agências de compra e venda de automóveis. O movimento anual da lavagem chegava a R$ 47 milhões.
Além dos dois líderes, 34 pessoas foram detidas, uma delas de nacionalidade italiana, que fazia parte da cúpula do grupo, em cumprimento dos 54 mandados de prisão expedidos pela Justiça nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Paraná, Mato Grosso, Ceará e Goiás.
Cerca de 230 agentes federais participam da ação, 150 só em São Paulo. As autoridades buscam outras sete pessoas em território brasileiro e 11 outras no exterior com a ajuda da Interpol (Polícia internacional).
A operação ocorreu dois dias depois da prisão no aeroporto internacional de São Paulo do búlgaro Galabin Boevski, ex-campeão olímpico de halterofilismo, cuja identidade só foi confirmada nesta quinta-feira em Sófia pelo Governo da Bulgária.
O medalhista de ouro em Sydney 2000, suspenso de competir oficialmente durante oito anos pelo resultado positivo em um exame antidoping em 2003, pretendia viajar a Madri com nove quilos de cocaína escondidos no forro de sua mala.
Segundo a Polícia, Boevski, de 36 anos, foi levado a um presídio, onde vai esperar a decisão judicial. Se condenado, terá de pagar uma pena de cinco a 15 anos de prisão.
São Paulo - A Polícia Federal (PF) desmantelou nesta quinta-feira uma das maiores redes ligadas ao tráfico de internacional de drogas baseadas no Brasil, chefiada por dois criminosos de São Paulo.
Os dois líderes do grupo, cujos nomes não foram divulgados, têm nacionalidade brasileira, confirmou em entrevista coletiva em São Paulo o delegado Ivo Roberto Costa da Silva, coordenador da chamada Operação Semilla (Semente, em espanhol).
"Os dois traficantes brasileiros coordenavam toda a quadrilha. Eles importavam a droga, principalmente cocaína da Bolívia, traziam para a região de São Paulo e, daqui, distribuíam no mercado interno ou a enviavam para a África e Europa", explicou o delegado.
Os criminosos tinham também um esquema de lavagem de dinheiro do narcotráfico com empresas legalmente constituídas, como padarias e agências de compra e venda de automóveis. O movimento anual da lavagem chegava a R$ 47 milhões.
Além dos dois líderes, 34 pessoas foram detidas, uma delas de nacionalidade italiana, que fazia parte da cúpula do grupo, em cumprimento dos 54 mandados de prisão expedidos pela Justiça nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Paraná, Mato Grosso, Ceará e Goiás.
Cerca de 230 agentes federais participam da ação, 150 só em São Paulo. As autoridades buscam outras sete pessoas em território brasileiro e 11 outras no exterior com a ajuda da Interpol (Polícia internacional).
A operação ocorreu dois dias depois da prisão no aeroporto internacional de São Paulo do búlgaro Galabin Boevski, ex-campeão olímpico de halterofilismo, cuja identidade só foi confirmada nesta quinta-feira em Sófia pelo Governo da Bulgária.
O medalhista de ouro em Sydney 2000, suspenso de competir oficialmente durante oito anos pelo resultado positivo em um exame antidoping em 2003, pretendia viajar a Madri com nove quilos de cocaína escondidos no forro de sua mala.
Segundo a Polícia, Boevski, de 36 anos, foi levado a um presídio, onde vai esperar a decisão judicial. Se condenado, terá de pagar uma pena de cinco a 15 anos de prisão.