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PF desarticula quadrilha acusada de desviar dinheiro público

Os recursos foram liberados pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), vinculada ao Ministério da Saúde, para a execução de obras de melhorias sanitárias


	Polícia Federal:  entre os detidos estão o ex-presidente da Empresa de Saneamento Básico de Arraial do Cabo (Esac), Josino Tiozinho, e o atual diretor administrativo e financeiro da empresa, Altino Peluzo Filho
 (Tânia Rêgo/ABr)

Polícia Federal:  entre os detidos estão o ex-presidente da Empresa de Saneamento Básico de Arraial do Cabo (Esac), Josino Tiozinho, e o atual diretor administrativo e financeiro da empresa, Altino Peluzo Filho (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 13h19.

Rio de Janeiro - Agentes da Polícia Federal (PF) de Macaé, no norte fluminense, fazem desde a madrugada de hoje (23), uma operação na prefeitura de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, cumprindo 15 mandados de prisão contra uma quadrilha acusada de participar de esquema de desvio de verba pública federal destinado ao município.

Os recursos foram liberados pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), vinculada ao Ministério da Saúde, para a execução de obras de melhorias sanitárias.

A PF informou que pelo menos 14 pessoas foram presas até o final da manhã. Entre elas, o ex-presidente da Empresa de Saneamento Básico de Arraial do Cabo (Esac), Josino Tiozinho, e o atual diretor administrativo e financeiro da empresa, Altino Peluzo Filho. A polícia ressaltou que as investigações continuarão.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), que solicitou à Justiça Federal do Rio os mandados de prisão, o esquema criminoso consistia na montagem de vários contratos irregulares de locação de veículos, que deveriam ser utilizados por funcionários da Esac.

Os contratos foram feitos mediante a dispensa indevida de licitação e com o direcionamento para particulares que normalmente possuíam algum vínculo com a Esac, informou o MPF.

Ainda de acordo com o Ministério Público, em um dos contratos, a empresa pagou R$ 2 mil mensais para alugar um automóvel avaliado em cerca de R$ 12 mil. O MPF informou que o veículo jamais foi visto no pátio da empresa e nunca foi utilizado em serviço, bem como diversos carros também alugados de maneira ilegal pela Esac, com recursos da Funasa de cerca de R$ 550 mil.

A Justiça Federal expediu mandados de busca e apreensão nos endereços residenciais dos investigados e no gabinete do secretário de Esporte e Lazer de Arraial do Cabo, Henrique Cardoso Barreto, que também é acusado de participar do esquema.

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