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PF deflagra nova fase da operação Zelotes

Duas das prisões são contra um casal, Mauro e Cristina Marcondes, que já se encontra preso desde o dia 26 de outubro

Carro da Polícia Federal: duas das prisões são contra um casal, Mauro e Cristina Marcondes, que já se encontra preso desde o dia 26 de outubro (Sergio Moraes/ Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 15h56.

São Paulo - A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram nesta terça-feira, 24, nova fase da operação Zelotes , que apura suspeitas de manipulação de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Estão sendo cumpridos quatro mandados judiciais autorizados pela 10ª Vara Criminal Federal de Brasília: um de busca e apreensão e um de prisão domiciliar em São Paulo e dois de prisão preventiva em Brasília.

Duas das prisões são contra um casal, Mauro e Cristina Marcondes, que já se encontra preso desde o dia 26 de outubro.

O terceiro preso, Francisco Mirto Florencio da Silva, atua como representante da dupla e é sócio de uma consultoria.

"O que motivou o atual pedido das prisões foi a descoberta de que os três, além de integrarem organização criminosa, "investigaram", por meio de um escritório particular, um procurador do Ministério Público Federal, que atualmente integra a força-tarefa do Ministério Público Federal na Operação Zelotes", informou a PF em nota.

Para os investigadores, a descoberta dessas novas informações 'evidencia o grau de periculosidade' do grupo "que não sei intimida sequer perante os agente de Estado, ou seja, membro do Ministério Público, do Poder Judiciário, da Polícia Federal, da Receita Federal, a quem "investigam" para colher elementos intimidatórios, seja por meio de chantagem ou ameaça, seja por atentados à integridade física desses agentes".

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Duas das prisões são contra um casal, Mauro e Cristina Marcondes, que já se encontra preso desde o dia 26 de outubro.

O terceiro preso, Francisco Mirto Florencio da Silva, atua como representante da dupla e é sócio de uma consultoria.

"O que motivou o atual pedido das prisões foi a descoberta de que os três, além de integrarem organização criminosa, "investigaram", por meio de um escritório particular, um procurador do Ministério Público Federal, que atualmente integra a força-tarefa do Ministério Público Federal na Operação Zelotes", informou a PF em nota.

Para os investigadores, a descoberta dessas novas informações 'evidencia o grau de periculosidade' do grupo "que não sei intimida sequer perante os agente de Estado, ou seja, membro do Ministério Público, do Poder Judiciário, da Polícia Federal, da Receita Federal, a quem "investigam" para colher elementos intimidatórios, seja por meio de chantagem ou ameaça, seja por atentados à integridade física desses agentes".

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