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Petrobras tem milhares de litros de combustíveis furtados

Foi encontrada uma bica com capacidade para furtar até 20 mil litros de combustível por hora, a cerca de 10 quilômetros da Refinaria Duque de Caxias

Petrobras: a empresa não entrou em detalhes sobre os volumes de combustíveis que poderiam ter sido furtados (Paulo Whitaker / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2016 às 18h08.

Rio de Janeiro - A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga um esquema ilegal de desvio de combustíveis de dutos da Petrobras em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, operado por traficantes de drogas e milicianos, a partir do qual teria sido possível desviar milhares de litros por meio de "bicas" instaladas na malha.

Foi encontrada uma bica com capacidade para furtar até 20 mil litros de combustível por hora, a cerca de 10 quilômetros da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), da petroleira, segundo as investigações.

Os produtos desviados, segundo a polícia, eram revendidos no mercado. Pela vazão identificada, seria possível encher um caminhão tanque em cerca de uma hora.

A subsidiária de transporte e logística de combustíveis da Petrobras, Transpetro, afirmou em nota que, junto com sua controladora, colaborou com as investigações que resultaram na operação policial desta quinta-feira.

Além disso, a companhia afirmou que, nesta quinta-feira, foi encontrada na estrutura do oleoduto Orbel II, que liga Rio de Janeiro a Belo Horizonte, uma instalação para o furto de combustível. Mas a empresa disse que não houve vazamento e que o duto opera normalmente.

A empresa não entrou em detalhes sobre os volumes de combustíveis que poderiam ter sido furtados.

O delegado da Polícia Civil Giniton Lages afirmou a jornalistas que o esquema de furto de combustíveis foi descoberto a partir de uma investigação sobre homicídios.

"Estávamos investigando mortes de pré-candidatos na Baixada e encontramos um outro crime. Já estamos investigando e contando com a colaboração da Petrobras", disse Lages. Ninguém foi preso até o momento.

A quadrilha que operava o esquema era formada, segundo Lages, por traficantes e milicianos, que teriam entrado em conflito provocando a morte de ao menos três pessoas, dentre elas dois pré-candidatos para as eleições municipais deste ano.

No Rio de Janeiro, milicianos são paramilitares que exploram ilegalmente alguns serviços, como fornecimento de botijão de gás e TV a cabo, em regiões mais pobres.

A investigação teve início após a ocorrência de mais de 10 homicídios na Baixada Fluminense. Inicialmente havia a suspeita de que todas as mortes tinham ligação com política.

"Pelo menos em três casos (de mortes) já podemos dizer que não teve motivação política", frisou o diretor da divisão de homicídios da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa.

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Foi encontrada uma bica com capacidade para furtar até 20 mil litros de combustível por hora, a cerca de 10 quilômetros da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), da petroleira, segundo as investigações.

Os produtos desviados, segundo a polícia, eram revendidos no mercado. Pela vazão identificada, seria possível encher um caminhão tanque em cerca de uma hora.

A subsidiária de transporte e logística de combustíveis da Petrobras, Transpetro, afirmou em nota que, junto com sua controladora, colaborou com as investigações que resultaram na operação policial desta quinta-feira.

Além disso, a companhia afirmou que, nesta quinta-feira, foi encontrada na estrutura do oleoduto Orbel II, que liga Rio de Janeiro a Belo Horizonte, uma instalação para o furto de combustível. Mas a empresa disse que não houve vazamento e que o duto opera normalmente.

A empresa não entrou em detalhes sobre os volumes de combustíveis que poderiam ter sido furtados.

O delegado da Polícia Civil Giniton Lages afirmou a jornalistas que o esquema de furto de combustíveis foi descoberto a partir de uma investigação sobre homicídios.

"Estávamos investigando mortes de pré-candidatos na Baixada e encontramos um outro crime. Já estamos investigando e contando com a colaboração da Petrobras", disse Lages. Ninguém foi preso até o momento.

A quadrilha que operava o esquema era formada, segundo Lages, por traficantes e milicianos, que teriam entrado em conflito provocando a morte de ao menos três pessoas, dentre elas dois pré-candidatos para as eleições municipais deste ano.

No Rio de Janeiro, milicianos são paramilitares que exploram ilegalmente alguns serviços, como fornecimento de botijão de gás e TV a cabo, em regiões mais pobres.

A investigação teve início após a ocorrência de mais de 10 homicídios na Baixada Fluminense. Inicialmente havia a suspeita de que todas as mortes tinham ligação com política.

"Pelo menos em três casos (de mortes) já podemos dizer que não teve motivação política", frisou o diretor da divisão de homicídios da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa.

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