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Petrobras quer atuar como assistente do MPF na Lava Jato

A estatal anunciou que pediu ingresso da companhia como assistente do Ministério Público Federal em 7 ações penais ligadas à Lava Jato

Logo da Petrobras: Lava Jato investiga um esquema de corrupção na estatal (REUTERS/Paulo Whitaker)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2015 às 22h36.

São Paulo - A Petrobras anunciou nesta segunda-feira que pediu o ingresso da companhia como assistente do Ministério Público Federal (MPF) em sete ações penais ligadas à Operação Lava Jato , que investiga um bilionário esquema de corrupção na estatal.

"Com essa medida, a Petrobras, que vem colaborando com as autoridades públicas, pretende atuar de forma mais incisiva na busca da reparação do seu prejuízo, visto que a sentença penal condenatória poderá garantir à Petrobras o pagamento de indenização pelos prejuízos oriundos dos delitos", informou a empresa em comunicado, que acrescenta que o pedido foi feito na última sexta-feira.

Na semana passada, a Petrobras divulgou seu balanço auditado referente ao ano passado, quando registrou prejuízo de 21,6 bilhões de reais. A estatal informou ainda perdas de 6,2 bilhões de reais por corrupção e redução de mais de 44 bilhões de reais no valor de seus ativos.

A Lava Jato investiga um esquema de corrupção no qual, segundo o Ministério Público, empreiteiras formavam um cartel para vencer com sobrepreço licitações de obras da Petrobras.

Em troca, pagavam propina a funcionários da empresa, a operadores que lavavam o dinheiro do esquema e a políticos e partidos.

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São Paulo - A Petrobras anunciou nesta segunda-feira que pediu o ingresso da companhia como assistente do Ministério Público Federal (MPF) em sete ações penais ligadas à Operação Lava Jato , que investiga um bilionário esquema de corrupção na estatal.

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Na semana passada, a Petrobras divulgou seu balanço auditado referente ao ano passado, quando registrou prejuízo de 21,6 bilhões de reais. A estatal informou ainda perdas de 6,2 bilhões de reais por corrupção e redução de mais de 44 bilhões de reais no valor de seus ativos.

A Lava Jato investiga um esquema de corrupção no qual, segundo o Ministério Público, empreiteiras formavam um cartel para vencer com sobrepreço licitações de obras da Petrobras.

Em troca, pagavam propina a funcionários da empresa, a operadores que lavavam o dinheiro do esquema e a políticos e partidos.

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