Petrobras modernizou suas refinarias, explica Cerveró
O ex-diretor presta depoimento neste momento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras no Senado
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2014 às 15h17.
Brasília - O ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou nesta quinta-feira, 22, a Petrobras modernizou todas as suas refinarias no Brasil, com o objetivo de adaptá-las ao processamento de óleo pesado.
O ex-diretor, que presta depoimento neste momento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras no Senado , citou os investimentos nas refinarias da estatal no país para justificar o chamado revamp (modernização) necessário para Pasadena (EUA), refinaria comprada pela estatal e que é alvo de suspeita de superfaturamento.
Sobre Pasadena, ele disse que a transação entre a Petrobras e a Astra Oil visava uma parceria e que o valor do ativo, em dólares por barril, era compatível com padrões internacionais.
"O refino é avaliado em dólares por barril refinado. Pasadena processa 100 mil (barris) por dia e tem um custo unitário de US$ 5,5 mil por barril, quando a média de aquisição foi de US$ 9,5 mil por barril", afirmou.
Ele também pontuou que o custo total de 100% refinaria foi de US$ 550 milhões.
De acordo com ele, o valor total superior a US$ 1 bilhão engloba também a comercializadora e "custos de garantias operacionais"
De acordo com Cerveró, as negociações para a compra de metade da refinaria se iniciaram a partir de uma carta da Astra Oil em 2005 e que ele não conduziu inicialmente a compra. "Negociações na Petrobras não são iniciadas na diretoria", concluiu.
Brasília - O ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou nesta quinta-feira, 22, a Petrobras modernizou todas as suas refinarias no Brasil, com o objetivo de adaptá-las ao processamento de óleo pesado.
O ex-diretor, que presta depoimento neste momento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras no Senado , citou os investimentos nas refinarias da estatal no país para justificar o chamado revamp (modernização) necessário para Pasadena (EUA), refinaria comprada pela estatal e que é alvo de suspeita de superfaturamento.
Sobre Pasadena, ele disse que a transação entre a Petrobras e a Astra Oil visava uma parceria e que o valor do ativo, em dólares por barril, era compatível com padrões internacionais.
"O refino é avaliado em dólares por barril refinado. Pasadena processa 100 mil (barris) por dia e tem um custo unitário de US$ 5,5 mil por barril, quando a média de aquisição foi de US$ 9,5 mil por barril", afirmou.
Ele também pontuou que o custo total de 100% refinaria foi de US$ 550 milhões.
De acordo com ele, o valor total superior a US$ 1 bilhão engloba também a comercializadora e "custos de garantias operacionais"
De acordo com Cerveró, as negociações para a compra de metade da refinaria se iniciaram a partir de uma carta da Astra Oil em 2005 e que ele não conduziu inicialmente a compra. "Negociações na Petrobras não são iniciadas na diretoria", concluiu.