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Petrobras merece e povo exige fim da corrupção, diz Dilma

Durante batismo de navio e viagem inaugural, Dilma disse que o fim da corrupção na estatal é algo que a empresa merece e que a sociedade exige


	Dilma Rousseff: "temos de enfrentar e acabar com todos os malfeitos, todas as atividades de uso indevido da empresa e todos o processos de corrupção"
 (Roberto Stuckert Filho/PR/Fotos Públicas)

Dilma Rousseff: "temos de enfrentar e acabar com todos os malfeitos, todas as atividades de uso indevido da empresa e todos o processos de corrupção" (Roberto Stuckert Filho/PR/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2015 às 19h36.

Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que o fim da corrupção na Petrobras, alvo de uma investigação sobre um esquema de corrupção que cobrava propina de fornecedores, é algo que a empresa merece e que a sociedade exige.

"Temos de enfrentar e acabar com todos os malfeitos, todas as atividades de uso indevido da empresa e todos o processos de corrupção, mas esta empresa é forte o suficiente", afirmou Dilma durante o batismo do navio Marcílio Dias e a viagem inaugural do navio petroleiro André Rebouças, no Estaleiro do Atlântico Sul.

A governante acrescentou que é irônico que, no momento em que se investiga o escândalo de corrupção na companhia petrolífera, a empresa seja homenageada nos Estados Unidos com o principal prêmio concedido às empresas que desenvolvem tecnologias para a exploração de petróleo e gás em áreas marinhas.

"Graças a Deus temos a Petrobras. A empresa é talvez uma das maiores conquistas do povo brasileiro porque é uma grande empresa com tecnologia nacional", declarou a presidente ao referir-se às tecnologias que transformaram a companhia petrolífera em uma das empresas mais reconhecidas mundialmente por suas inovações para explorar petróleo em águas muito profundas.

Apesar da grave investigação da qual a empresa é alvo, Dilma saiu novamente em defesa da companhia petrolífera e exaltou as conquistas da empresa no discurso que pronunciou hoje no estaleiro.

O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, aproveitou a mesma cerimônia para afirmar que a estatal "não se deixou paralisar" pelo escândalo e que sairá "mais forte e mais saudável" da crise que enfrenta.

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