Petrobras gasta mais do que recebe com Lava Jato, diz jornal
Despesas com advogados e comitê especial da Lava Jato superam os valores que retornam ao caixa da Petrobras com a investigação
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2016 às 09h26.
São Paulo – O saldo da Petrobras com a Operação Lava Jato tem se mantido negativo. Segundo a coluna de Andreza Matais e Marcelo de Moraes, do jornal O Estado de São Paulo, os custos despendidos com a contratação de três escritórios de advocacia e de um comitê especial para fazer um pente fino na estatal superam as receitas que entraram na Petrobras com os acordos de delação premiada.
De acordo com os colunistas, até agora a Petrobras gastou 370 milhões de reais com advogados e o comitê especial, um valor 61% maior do que os 230 milhões de reais que entraram no seu caixa como fruto da investigação dos esquemas de corrupção na empresa.
Em março, o conselho de administração da Petrobras considerou que os gastos estão altos demais e cobrou mais resultados, segundo o jornal.
O comitê especial foi criado em 2014, na gestão da ex-presidente Graça Foster , para auditar os contratos investigados na Lava Jato e identificar as falhas na governança.
O grupo é comandado por Ellen Gracie Northfleet, ex-ministra do Supremo Tribunal Federal; Andreas Pohlmann, ex-executivo da Siemens, e o diretor de Governança, Risco e Conformidade da Petrobrás, João Adalberto Elek Júnior. Já os escritórios de advocacia e auditoria são: Trench, Rossi e Watanabe Advogados; Gibson, Dunn & Crutcher LLP e Ernest &Young.
São Paulo – O saldo da Petrobras com a Operação Lava Jato tem se mantido negativo. Segundo a coluna de Andreza Matais e Marcelo de Moraes, do jornal O Estado de São Paulo, os custos despendidos com a contratação de três escritórios de advocacia e de um comitê especial para fazer um pente fino na estatal superam as receitas que entraram na Petrobras com os acordos de delação premiada.
De acordo com os colunistas, até agora a Petrobras gastou 370 milhões de reais com advogados e o comitê especial, um valor 61% maior do que os 230 milhões de reais que entraram no seu caixa como fruto da investigação dos esquemas de corrupção na empresa.
Em março, o conselho de administração da Petrobras considerou que os gastos estão altos demais e cobrou mais resultados, segundo o jornal.
O comitê especial foi criado em 2014, na gestão da ex-presidente Graça Foster , para auditar os contratos investigados na Lava Jato e identificar as falhas na governança.
O grupo é comandado por Ellen Gracie Northfleet, ex-ministra do Supremo Tribunal Federal; Andreas Pohlmann, ex-executivo da Siemens, e o diretor de Governança, Risco e Conformidade da Petrobrás, João Adalberto Elek Júnior. Já os escritórios de advocacia e auditoria são: Trench, Rossi e Watanabe Advogados; Gibson, Dunn & Crutcher LLP e Ernest &Young.