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Pernambuco usa câmeras para localizar focos de 'Aedes'

O trabalho consiste no direcionamento do foco das câmeras para locais que possam abrigar criadouros do mosquito transmissor da dengue e do zika vírus

Mosquito da dengue Aedes aegypti (James Gathany/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2015 às 10h52.

Recife – Na capital pernambucana , uma das cidades mais atingidas pela epidemia de doenças causadas pelo Aedes aegypti , a Secretaria de Segurança Urbana da prefeitura iniciou mais uma tentativa de combater o mosquito. O Centro de Operações passou a utilizar as cem câmeras de monitoramento espalhadas pela cidade para tentar para localizar possíveis focos do mosquito.

O trabalho consiste no direcionamento do foco das câmeras — que já são utilizadas rotineiramente para ações das equipes de trânsito e segurança pública — para locais que possam abrigar criadouros do mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e do zika vírus — mesmo em locais altos, de difícil acesso e distantes dos olhos dos agentes de saúde.

Nas imagens captadas pelas câmeras será possível observar diversos flagrantes de situações que costumam favorecer a proliferação das larvas do mosquito, como caixas d'água mal vedadas e pneus abandonados. Nos primeiros três dias de trabalho, já foi possível identificar cerca de 60 pontos de risco, em pelo menos 10 bairros da cidade.

O resultado das gravações foi encaminhado à Gerência de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde do Recife .

A partir de quarta-feira, 23, os agentes de saúde ambiental e controle de endemias serão acionados para vistoriar os pontos identificados e realizar o tratamento adequado do potencial criadouro de mosquitos. O gerente da Vigilância Ambiental, Jurandir Almeida, destacou a importância desta ação.

"Estamos usando a tecnologia a favor da saúde pública. E temos certeza de que isso irá agilizar o nosso trabalho."

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Nas imagens captadas pelas câmeras será possível observar diversos flagrantes de situações que costumam favorecer a proliferação das larvas do mosquito, como caixas d'água mal vedadas e pneus abandonados. Nos primeiros três dias de trabalho, já foi possível identificar cerca de 60 pontos de risco, em pelo menos 10 bairros da cidade.

O resultado das gravações foi encaminhado à Gerência de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde do Recife .

A partir de quarta-feira, 23, os agentes de saúde ambiental e controle de endemias serão acionados para vistoriar os pontos identificados e realizar o tratamento adequado do potencial criadouro de mosquitos. O gerente da Vigilância Ambiental, Jurandir Almeida, destacou a importância desta ação.

"Estamos usando a tecnologia a favor da saúde pública. E temos certeza de que isso irá agilizar o nosso trabalho."

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